Um indivíduo acusado de colaborar com a evasão do principal autor do homicídio do jornalista Cristiano Luiz Freitas, ex-funcionário do jornal Gazeta do Povo, foi capturado nas primeiras horas de ontem. A ação ocorreu no Parolin, região da capital paranaense.
A vítima, de 46 anos, foi localizada sem vida em sua residência no Jardim das Américas em 4 de março, com sinais de violência e imobilizada. Testemunhas relataram que o encontro entre Cristinano Freitas e Jhonatan Barros Cardoso, já preso como mandante do crime, havia sido agendado previamente.
Segundo investigações, o agora detido teria dirigido o automóvel utilizado na ocasião do crime, um Hyundai HB20 prata, permitindo que Jhonatan Barros deixasse o endereço do ocorrido por volta das 14h. O portão da propriedade foi deixado aberto, facilitando a saída.
O principal acusado foi preso em 6 de março em um apartamento próximo à região central da cidade, vizinho à DRF e à rodoferroviária. Em depoimento, ele negou a prática de latrocínio, alegando que o episódio teria sido motivado por uma briga durante um encontro íntimo remunerado.
De acordo com o delegado Ivo Viana, não há indícios de que os dois tivessem uma relação antiga. “A entrada do suspeito foi autorizada pelo próprio comunicador, o que sugere algum nível de familiaridade”, destacou.
Antes do crime, Jhonatan Barros já possuía passagem pela polícia por um caso semelhante: em dezembro de 2024, foi detido após assaltar e agredir uma mulher durante um encontro romântico combinado, subtraindo R$ 5 mil.
A identidade do segundo envolvido, no entanto, permanece sob sigilo. A operação que resultou em sua prisão contou com equipes especializadas e foi realizada após semanas de monitoramento.