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sexta-feira, novembro 22, 2024
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O plano do MST: “prioridade é eleger Lula”; no Paraná, grupo apoia Roberto Requião

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O articulista e comentarista político Fernando Tupan vem nos informar que em Francisco Beltrão (PR), militantes do MST se inspiram em Fidel Castro e criam “comitês populares de luta”

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que tem como orientação a “ocupação de terra como forma de luta”, definiu como prioridade, para esse ano, a eleição de Lula (PT). A informação sobre a dobradinha PT-MST está publicada na página oficial do grupo e foi noticiada pelo site da revista Veja.

“Entendemos que o resultado dessas eleições vai influenciar diretamente o futuro do nosso país”, afirma um dos líderes do Movimento.

Em abril, PT e o MST elaboraram um plano para espalhar em todo o Brasil até 10 mil “comitês populares de luta”. Um dos garotos-propaganda do projeto é o ex-ministro José Dirceu, condenado nos escândalos do mensalão e da Lava Jato. A inspiração do MST vem dos comitês de defesa da revolução, criados em Cuba, por Fidel Castro.

No Paraná, os radicais do MST se reuniram em Francisco Beltrão para organização dos tais “Comitês Populares”, também chamados de Brigadas do MST.

De acordo com a direção nacional do MST, o objetivo é “organizar e mobilizar o maior número de pessoas através dos Comitês para potencializar futuras ações de massas”.

MST e Roberto Requião
Além de Lula, o MST apoia também a candidatura de Roberto Requião (PT). Em março desse ano, o ex-presidente e o ex-governador do Paraná participaram, ao lado de João Pedro Stédile, de um ato do MST, no Paraná.

Na oportunidade, Requião afirmou que não respeita a propriedade privada e incentivou a invasão de terras.

“A propriedade consagrada acima do interesse das pessoas tem que ser rejeitada”, disparou Requião.

O discurso radical do PT e do MST tem gerado preocupação no setor produtivo do país. O principal temor é que o incentivo à invasão de terras possa gerar violência no campo, queda na produção de alimentos e que o método utilizado pelo MST de destruir unidades produtivas possa gerar destruição de postos de trabalhos na área rural.

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