Um dormitório foi posto em chamas, que resultou na morte de 19 jovens na Guiana, foi ateado por uma adolescente porque teve o celular confiscado, dizem as autoridades do país da América do Sul.
O incêndio ocorreu no domingo e começou na Escola Mahdia, na Guiana, com fronteira no norte do Brasil. O Serviço de Bombeiros e Resgate da Guiana afirmou em comunicado que o incêndio foi “intencial e maliciosa”.
O conselheiro de Segurança Nacional, Gerald Gouveia, diz que uma aluna da escola foi punida por manter um relacionamento com um homem mais velho, e a suspeita do incidente foi acusada de atear fogo no dormitório.
Mark Ramotar, chefe de comunicações da Polícia da Guiana, disse em um comunicado que foi visto pela agência de notícias local Stabroek News: “Suspeita-se que uma estudante tenha causado o incêndio devastador porque teve o telefone celular levado por um professor.”
Gouveia contou que a dona da casa estava cochilando dentro do dormitório e entrou em pânico ao não conseguir localizar as chaves para abrir as portas. Ele afirmou que ela sobreviveu ao incêndio, mas “perdeu o filho de cinco anos no incêndio”.
A estrutura de madeira e concreto que abrigava as 57 crianças estava “em chamas” quando os bombeiros chegaram. Acrescentou afirmando que cinco das portas estavam trancadas e que as janelas do prédio estavam fortemente trancadas.
Segundo o relatório, os bombeiros abriram buracos na parede, permitindo que 38 estudantes escapassem. Seis crianças gravemente feridas foram transportadas de avião para Georgetown, capital da Guiana, onde receberam atendimento médico.