O Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, está disponibilizando 8.108 vagas em cursos de capacitação profissional no âmbito do projeto Qualifica Paraná 2024. Até o final deste ano, 220 localidades no Paraná serão beneficiadas com unidades móveis de ensino do Senai-PR. O investimento total do Estado na formação profissional para o mercado de trabalho alcançará R$ 16,9 milhões.
O projeto abrange 13 cursos voltados para preencher vagas de emprego em diversos setores da economia, tais como automação, confecção, elétrica automotiva, informática, instalações elétricas, mecânica industrial, manutenção de motocicletas, manufatura aditiva e prototipagem, mecânica automotiva, panificação, refrigeração, solda e usinagem.
Os cursos, distribuídos em turmas nos períodos da tarde e noite, possuem uma carga horária de 96 horas, oferecem certificado emitido pelo Senai e estão disponíveis em 215 municípios. O cronograma das aulas e as inscrições podem ser acessados pelo site www.qualificacao.pr.gov.br, que também disponibiliza informações sobre todos os projetos de qualificação profissional oferecidos pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, por cidade e data de início.
O projeto contempla ainda um subsídio de R$ 600 para cada aluno matriculado e com frequência regular. Esse pagamento, realizado em duas parcelas, leva em consideração as despesas relacionadas ao período de formação, como alimentação e transporte.
O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, enfatizou que o pagamento da bolsa de estudos representa mais do que um incentivo para a conclusão do curso. Ele observou que, na maioria dos casos, a bolsa é a única forma de o aluno custear as despesas com transporte e alimentação.
“A bolsa resolve um problema enfrentado pela maioria dos trabalhadores que buscam melhorar suas condições de trabalho e salário, que é o custeio das despesas típicas de um estudante, como o transporte e um lanche. Além disso, as turmas vespertinas são as que mais sofrem com a evasão, pois muitos alunos, por necessidade, acabam desistindo do curso para fazer algum trabalho temporário”, comentou.
O secretário também ressaltou que a distribuição dos cursos atende a critérios técnicos definidos entre a secretaria, o município e uma análise do mercado de trabalho. “Fizemos um criterioso levantamento das demandas de cada região, apurando as dificuldades das empresas em contratar mão de obra especializada para indicar formações adequadas”, pontuou. “O Paraná é um dos grandes empregadores do País, e acreditamos que vamos chegar ao fim do ano com dados ainda melhores”.