Erotomania, ou síndrome de Clérambault, é um tipo raro de transtorno delirante listado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5). Quem sofre de erotomania acredita firmemente que uma pessoa de status social elevado, uma figura de autoridade ou até mesmo uma celebridade está apaixonada por elas, sem ter qualquer evidência ou confirmação disso.
Os delírios da erotomania podem tornar difícil a prática da autoconsciência e reconhecer a necessidade de apoio, podendo levar a crises psiquiátricas ou à necessidade de hospitalização.
Neste artigo, vamos explorar os delírios erotomaníacos, incluindo seus sintomas, diagnóstico, fatores de risco, tratamento e estratégias de enfrentamento, bem como quando a hospitalização pode ser necessária.
Os delírios da erotomania giram em torno da ideia fixa de que outra pessoa está apaixonada ou obcecada pela pessoa que está sofrendo da condição. Comportamentos associados incluem devaneios, fantasias e obsessões.
Os critérios de diagnóstico para erotomania incluem:
- Os sintomas persistem por mais de um mês.
- Não há evidências de que os delírios sejam causados pela esquizofrenia.
- Não há prejuízo perceptível ou comportamento estranho coexistente.
- Se houver episódios de humor, eles não duram tanto quanto o delírio.
Não há um teste específico para a erotomania, mas certos comportamentos, como ciberperseguição, podem ser sinais de que alguém está sofrendo de delírios erotomaníacos.
Além disso, fatores de risco para delírios incluem predisposição genética, fatores biológicos, psicológicos e ambientais, bem como lesão cerebral traumática ou sintomas de condições neurológicas.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma opção de tratamento eficaz para ajudar a reduzir o sofrimento causado pelos delírios erotomaníacos. Trabalhar com um terapeuta pode melhorar significativamente os sintomas, e a terapia familiar também pode desempenhar um papel importante no apoio ao indivíduo afetado.
