O Ministério da Saúde anunciou a expansão da campanha de vacinação contra a dengue para mais 625 municípios, incluindo 101 cidades no Paraná. Esses municípios estão dentro da área de cobertura da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá (sete municípios), 10ª RS de Cascavel (25 municípios), 12ª RS de Umuarama (21 municípios), 15ª RS de Maringá (30 municípios) e 20ª RS de Toledo (18 municípios). A faixa etária-alvo para a imunização abrange crianças de 10 a 14 anos.
Para atender a essas regiões, o governo federal divulgou a Nota Técnica nº 47/2024 do Ministério da Saúde, que traz uma nova programação de distribuição das vacinas contra a dengue. Conforme o documento, serão distribuídas mais 986.548 doses, das quais 166.740 serão destinadas ao Paraná. Para iniciar a vacinação nessas novas áreas, serão disponibilizadas 153.221 vacinas, além de 13.519 para segundas doses na 9ª RS de Foz do Iguaçu e 17ª RS de Londrina (ambas contempladas na primeira remessa enviada ao Paraná).
Essa nova remessa representa a terceira enviada ao Paraná. Até o momento, o estado recebeu 41.754 vacinas da Qdenga, produzidas pela farmacêutica Takeda, sendo 35.025 doses no primeiro lote para nove municípios da 9ª RS de Foz do Iguaçu (11.961 vacinas) e 21 municípios da 17ª RS de Londrina (23.064), além de 6.729 doses para os 17 municípios da 16ª RS de Apucarana. Com a inclusão das novas regiões, o Paraná agora totaliza 148 municípios contemplados com a vacina, o que equivale a cerca de 37% do estado.
O último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta terça-feira (23) registra 519.252 notificações de dengue, com 260.517 casos confirmados e 171 óbitos no Paraná.
“O combate à dengue no Paraná é uma batalha diária com o apoio dos municípios e da população, e agora temos a confirmação dessa ampliação da vacina para mais municípios do estado. Essa é mais uma ferramenta que teremos para continuar protegendo os paranaenses. Ainda estamos aguardando a confirmação da data de chegada desses imunizantes”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
De acordo com o governo federal, a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, a quantidade necessária de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.