A péssima campanha da “Brisa da Baixada” no Campeonato Brasileiro da Série A de 2024 tem justificativa, o homem forte do clube, Mario Celso Petraglia, apesar da lucidez, está doente e sem forças para comandar como deveria o Athletico e isso está refletindo no comando do time, já que ninguém sabe quem realmente dá as cartas, a herdeira Ana Lucia Keinert Petraglia, vem tentando segurar a barra do pai, mas não está conseguindo, nem tem traquejo e é apontada internamente como uma das culpadas, ao lado de Marcio Lara, pela derrocada no ano do centenário.
O elenco do Athletico está dividido nos bastidores e em campo, existem três grupos de jogadores brigando internamente, o mais forte é o formado pelo meia Fernandinho, o zagueiro Thiago Heleno e o atacante Pablo.
O segundo são dos estrangeiros, formados pelo zagueiro Gamarra, o lateral-direito Leo Godoy, o lateral-esquerdo Esquivel, o meia Zapelli e os atacantes Canobbio, Cuello, Di Yorio e Mastriani.
O terceiro são os rejeitados, aqueles usados muito de vez em quando.
Cada um deles não se entende e a diretoria faz vistas grossas, dando respaldo para Paulo Autuori não resolver nada e sem conseguir conciliar os três grupos para melhorar o desempenho na competição.
Um atleta do elenco, que pediu anonimato, disse haver jogadores evitando de passar a bola para alguns companheiros durante as partidas do Brasileirão e fazem corpo mole nos treinamentos diários, por estarem com a vida ganha.
O Athletico tem atualmente no time titular jogadores contratados a peso de ouro que não estão correspondendo e jogadores melhores continuam no banco, como são os casos de João Cruz, Emmerson e Mastriani.
Se a diretoria não resolver as pendências internas irá jogar com o Coritiba na Série B no próximo ano e pior, o rebaixamento vai vir no ano do centenário do clube.
Essa será a herança de Mario Celso Petraglia para o futuro, sem título mundial, um clube desorganizado, sem alguém que entenda do futebol, sem competência de gerir crises e disputando torneios menores porque todos os membros do Conselho Gestor morrem de medo de enfrentar o “manda chuva”, para acabar com a bagunça e a falta de um treinador que coloque em campos os melhores jogadores, Lucho González só colecionou derrotas no comando do Athletico.
Enquanto isso, a torcida não aguenta mais ver o Pablo disputando a bola e perdendo, o Thiago Heleno dando caneladas para a arquibancada, o Canobbio correndo de um lado para o outro sem produzir, o Cuello chegando na frente do gol e mandando a bola para o céu e a pouca produtividade de Zapelli.
Nos bastidores tem muita gente incomodada com o banco, inclusive o sem tesão, Zapelli, que colocou a mulher para expor a divisão depois da chegada de Lucho González.
O Athletico precisa dar um passo à frente e resolver as pendências, antes que seja tarde.
O início poderia ser um churrasquinho, no melhor estilo Otacílio Gonçalves e Renato Gaúcho quando jogador.