Cristiano Lopes dos Santos, 45 anos, morador do Jardim Guairaçá, Maringá, imaginava que teria outra noite agradável de churrasco em família de quinta-feira (24 de outubro). Pegou o kit de churrasqueiro dele, salgou a carne, estava sorrindo e gargalhando com os parentes, preocupação alguma passava pela cabeça dele. Decidiu que era hora de colocar para assar a carninha, encheu a churrasqueira de carvão, faltava apenas colocar o álcool e deixar o fogo fazer o trabalho dele.
O que ele não tinha se tocado era que o vento soprava na direção dele. Que mal viria de algo tão banal? Vai jogando álcool no carvão pra pegar bem o fogo. Em uma dessas chacoalhadas para acender, o vento soprou, o fogo percorreu para dentro do galão e explodiu. Cristiano queimava como a efígie do festival Burning Man ou um dublê de filme de ação após atearem fogo nele para uma cena alucinante. Ele teve mais da metade do corpo queimado em decorrência disso.
A família dele, desesperada, levou ele o mais depressa possível para o Hospital Universitário para estabilizá-lo. Tentaram transferir ele para um hospital especializado em queimaduras, sem sucesso. O quadro clínico dele não apresentava melhoras, o que eventualmente culminou na morte dele na segunda-feira (28 de outubro).
O corpo será velado hoje (29 de outubro) às 17h na Capela do Prever.