Um homem de 45 anos, morador do Jardim Guairaçá, em Maringá, imaginava que teria outra noite agradável de churrasco em família na quinta-feira (24 de outubro). Pegou o kit de churrasqueiro, salgou a carne, estava rindo e contando histórias com os familiares, preocupação alguma passava pela cabeça dele. Decidiu que era hora de colocar para assar a carninha, encheu a churrasqueira de carvão, faltava apenas incrementar o fogo.
O que ele não tinha se tocado era que o vento soprava na direção dele. Que mal viria de algo tão banal? Vai jogando álcool no carvão para apressar a brasa. Em uma dessas chacoalhadas para espalhar o álcool, o vento soprou, o fogo pulou para dentro do galão e explodiu. O maringaense queimou como a efígie do festival Burning Man ou um dublê de filme de ação após atearem fogo para uma cena alucinante. Ele teve mais da metade do corpo queimado em decorrência da explosão.
A família dele, desesperada, levou ele o mais depressa possível para o Hospital Universitário para estabilizá-lo. Tentaram transferir ele para um hospital especializado em queimaduras, sem sucesso. O quadro clínico dele não apresentava melhoras, o levou a morte.