Bruno Cardoso Araújo, que atuava como chefe de gabinete do deputado federal Filipe Barros (PL), foi demitido após a divulgação de que usou verba pública para financiar uma viagem de Uber a uma casa de entretenimento adulto em Londrina, no Norte do Paraná. A situação aconteceu na semana passada e levou o deputado a tomar a decisão imediata de exonerá-lo.
Naquele momento, Filipe Barros estava em missão oficial em Dubai, participando de um fórum sobre o bloco dos Brics.
O ex-chefe de gabinete estava hospedado em um hotel em Londrina e utilizou o Uber para se deslocar até o local de entretenimento adulto. As corridas, que ocorreram durante a madrugada, foram reembolsadas pela Câmara dos Deputados a pedido de Bruno, utilizando recursos da cota parlamentar, que deve ser empregada em despesas relacionadas ao exercício do mandato, como transporte e hospedagem. Ele recebia um salário bruto de pouco mais de R$ 22 mil.
Em sua declaração, Bruno Araújo informou que já devolveu o valor reembolsado e que está se afastando do cargo. Ele argumentou que a corrida ocorreu fora do horário de expediente e classificou o pedido de reembolso como um “erro”.
