Antonio Celso Barreto viu a morte passando por perto ao reagir a um assalto, na Rua Antônio Stochero, no Jardim Areias, em Almirante Tamandaré, uma das cidades mais violentas da Região Metropolitana de Curitiba, o coveiro levou uma facada bem perto do coração, alguns centímetros para o lado, entraria na cova de um cemitério para nunca mais sair.
Após o susto, o coveiro brincou que nem sentiu que os três assaltantes tinham furado ele no peito após um dia cansativo de trabalho.
O trio estava dentro de um Volkswagen Gol, de cor vermelha, e circulava a região em busca de vítimas para levantar uma grana para terem uma noite de farra, em algum bar de Curitiba ou zona chique da cidade.
O coveiro descreveu assim a ação dos bandidos: “Desci no ponto do ônibus e passou um Golzinho vermelho, bem devagarzinho. Eu vi que estavam três elementos neste carro. Eu andei mais um pouco e esses rapazes desceram. Eles me alcançaram e gritaram: perdeu, perdeu”.
Como os assaltantes eram fraquinhos, Antonio Celso Barreto encarou a trinca, trocou porrada com os assaltantes e eles fugiram com os gritos do coveiro: “perdi o que, piá? Aqui eu não perdi nada”
Quando a adrenalina baixou, o coveiro reparou que estava perdendo sangue e um vizinho de carro me levou para o hospital de Campina Grande do Sul, onde foi salvo pelos médicos, já que o atendimento foi rápido.