Nos dois primeiros meses de 2025, a capital do Paraná registrou 30 casos de leptospirose, com seis óbitos em decorrência da infecção, a situação é grave, já que 20% dos casos evoluíram para óbito.
Em comparação com 2024, Curitiba teve no ano passado 34 casos, sendo que 10% evoluíram para óbito (quatro mortes pela doença).
Os números mostram que neste ano a doença está mais grave, o que reforça a necessidade de as pessoas buscarem o diagnóstico o quanto antes.
A doença é adquirida em contato com águas de enchentes, inundações e alagamentos e os primeiros sintomas podem ser confundidos com uma gripe, por isso o diagnóstico diferencial precisa ser feito por um médico, para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível, evitando o agravamento do quadro de saúde.
É comum a pessoa infectada ter febre, dor de cabeça e dores musculares, principalmente na panturrilha. No avanço da leptospirose, pode aparecer a icterícia (pele amarelada), urina escura e sangramentos. A orientação é buscar atendimento de saúde já nos primeiros sintomas. Quanto antes o diagnóstico correto é feito, maiores são as chances de recuperação.