O rover Perseverance da NASA encontrou diversas rochas incomuns em Marte que parecem estar fora de seu local de origem. Atualmente explorando a cratera Jezero, uma depressão que cientistas acreditam ter abrigado um grande lago bilhões de anos atrás. O robô vem estudando uma área chamada Port Anson desde dezembro de 2024, onde descobriu rochas escuras e angulares, como a apelidada de “Colina do Crânio”. Essas formações, conhecidas como “floats” (boias em tradução livre), podem ter sido transportadas por antigos rios ou lagos marcianos, quando o planeta tinha um clima mais úmido e quente.
As análises iniciais descartaram que Colina do crânio seja um meteorito, sugerindo em vez disso uma possível origem vulcânica, devido à presença de minerais como olivina e piroxênio. O Perseverance vem utilizando a SuperCam para estudar a composição química dessas rochas, que apresentam texturas marcadas por pequenas cavidades, possivelmente formadas por erosão eólica ou pelo desgaste natural de partículas mais frágeis.
Nos últimos meses, o rover coletou amostras de cinco rochas, analisou sete em detalhe e examinou outras 83 com seu laser, marcando seu ritmo mais intenso de trabalho científico desde que pousou em Marte há quatro anos. Os cientistas destacam que a borda da cratera Jezero tem se mostrado particularmente rica em formações geológicas intrigantes, superando as expectativas da equipe.
Apesar do sucesso nas coletas, o futuro da missão de retorno de amostras à Terra permanece incerto devido a desafios orçamentários e técnicos. Enquanto isso, cada nova descoberta do Perseverance continua a oferecer pistas valiosas sobre o passado geológico e potencialmente biológico do Planeta Vermelho.
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