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Antonio Cescatto e Paulino Junior vão mostrar como o “As vezes, aos domingos” está insuportável

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Chega uma hora em que a gente tem que dizer a verdade com todas as letras, de A a Z,  sem pedir perdão pelo trocadilho, a poesia e a narrativa estão insuportáveis, por culpa do “As Vezes, aos Domingo”,  impossível perder um capítulo, a cada semana, quem acompanha pelas redes sociais ou pelo Youtube, descobre uma obra melhor do que a outra, de fazer mestres como Fernando Pessoa, James Joyce, Augusto dos Anjos, Rimbaud, Machado de Assis e Mayakovsky levantarem do túmulo e gritar “puta que pariu” queria estar na terra me alimentando das obras de paranaenses como Antonio Cescatto e de outros, como Sergio Viralobos, Thadeu  Wojciechowski, Roberto Prado, Ivan Justus e outras feras que devem deixar Paulo Leminski de quarentena no céu.

Mas se fosse apenas dos paranaenses dava tempo para saborear um misto com pingado na Boca Maldita, mas seria leviano esconder os invasores de outros estados, sempre revelando no “As vezes, aos domingos” tudo que a grande mídia adora esconder, criando um mapeamento poético e literário sem precedentes, então é fácil se perguntar, tempo, tempo, tempo.

O curitibano Antonio Cescatto era para ser um médico, mas preferiu receitar medicamentos para a mente e para a alma, o corpo pode esperar, no sentido cósmico, e refletir sobre a narrativa “Nada passou em branco”, a quinta aguardada obra do publicitário, que um dia viu o movimento estudantil como a salvação para todos os males e valores.

Sim, Antonio Cescatto Cescatto, autor do romance O mundo não é redondo (2010), das novelas Preponderância do pequeno (2011) e Cloaca (2012) e da reunião de poemas O livro das coisas menores (2018) é insuportável, não permite que você perca o precioso tempo com as futilidades diárias e faz brotar o sentimento, preciso ler mais e mais, para tentar compreender o sentido íntimo das coisas.

Antonio Cescatto vai dividir o palco com o abduzido paulista catarinense Paulino Júnior na vigésima quarta edição do projeto mensal online “Às vezes, aos domingos”, no dia 24 de abril, a partir das 17h, no canal do “You Tube Às vezes, aos domingos”, sem mediador, sem um ministro do Supremo Tribunal Superior para censurar, eles são se entrevistar e ler fragmentos de narrativas.  

Paulista radicado em Florianópolis, Paulino Júnior vai lançar o seu próximo livro de contos, Ópera do Tripalium, em junho deste ano no Festival Literário PIPA (Pela Ilha Palavra Amplificada), na capital catarinense.

“Conversar sobre literatura é sempre bom”, diz Paulino Júnior, ressaltando que “Às vezes, aos domingos” é um projeto diferenciado por vincular o trabalho autoral dos envolvidos ao diálogo literário.

“Nesse sentido, possibilita a cumplicidade entre os convidados e viabiliza ao público leitor interessante e interessado chegar a um veredicto sobre a atual literatura brasileira”, afirma Paulino, autor de Todo maldito santo dia (2014), o seu primeiro livro de contos, Bife a cavalo (2015, conto) e A felicidade dos gafanhotos e outras crônicas (2018).

Mapeamento poético e literário

 “Às vezes, aos domingos” surgiu em julho de 2020 com a finalidade de criar palco virtual para autores paranaenses – naquele contexto a pandemia inviabilizava a realização de eventos presenciais.

 Mais de 40 convidados de todas as regiões do Paraná participaram da primeira fase do projeto – o que faz de “Às vezes, aos domingos” uma ação pioneira no Estado.

 Até novembro de 2021, a cada mês dois autores, ou autoras, paranaenses se entrevistavam, sem mediador(a), em encontros veiculados no Instagram.

A partir de dezembro do ano passado, os bate-papos passaram a ser transmitidos no canal do YouTube Às vezes, aos domingos, com um autor ou autora paranaense e um autor ou autora de outro Estado brasileiro.

 “Isso amplia o diálogo, ultrapassando fronteiras e contempla mais vozes literárias e poéticas do Brasil, sempre com uma presença paranaense”, dizem os curadores da proposta, Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos.

Soma de Ideias, Coalhada Artesanal Preciosa e Tulipas Negras apoiam a iniciativa. Mais informações em tulipasnegraseditora.blogspot.com

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