O zoológico mais antigo de Hong Kong está em busca de respostas para um mistério médico envolvendo macacos, após a morte de nove macacos em dois dias, incluindo três de uma espécie ameaçada de extinção.
Uma parte dos Jardins Zoológicos e Botânicos de Hong Kong foi isolada e desinfetada, e especialistas foram convocados para realizar necropsias e testes toxicológicos, conforme informou o líder de Hong Kong, John Lee, em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Oito macacos foram encontrados mortos no domingo, e outro faleceu na segunda-feira após apresentar comportamento incomum. Entre os animais mortos estavam um macaco De Brazza, um macaco-esquilo-comum, quatro saki-de-cara-branca e três saguis-de-tufos-brancos — uma espécie classificada como ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Na segunda-feira, o Secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Kevin Yeung, realizou uma reunião interdepartamental urgente sobre as mortes com o Departamento de Serviços de Lazer e Cultura, o Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação e o Departamento de Saúde. Em comunicado, foi informado que outro macaco De Brazza apresentou comportamento e apetite fora do normal, necessitando de mais observação.
Entretanto, os outros 80 animais do jardim zoológico estavam em condições normais, segundo a declaração.
Os Jardins Zoológicos e Botânicos de Hong Kong — o parque mais antigo do antigo território britânico — foram totalmente abertos ao público em 1871. É um raro oásis urbano localizado no distrito central de negócios da cidade, que voltou ao controle chinês em 1997.