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As fobias mais comuns e como se tratar delas

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As fobias são muito mais do que simples medos passageiros. Elas representam um desafio para milhões de pessoas ao redor do mundo, impactando profundamente as vidas e bem-estar emocional de quem sofre com isso. Esses medos intensos e muitas vezes incapacitantes podem surgir de experiências traumáticas, fatores genéticos ou até mesmo de mecanismos evolutivos de autoproteção.

Vamos explorar as fobias mais comuns, as possíveis origens e como elas se manifestam, indo muito além do medo cotidiano que todos experimentamos em algum momento.

A lista a seguir cobre algumas das fobias mais comuns que vão fazer você se arrepiar.

Aerofobia: Medo de Voar

Essa fobia específica envolve um medo profundo de voar em aviões. Os que sofrem desse problema frequentemente têm ataques de ansiedade durante viagens aéreas ou evitam completamente voar.

Tripanofobia: Medo de Agulhas

Pessoas que sofrem de tripanofobia sentem um medo irracional de agulhas ou injeções, como vacinas ou anestesias. Essa fobia pode se concentrar na agulha como um objeto temido, ou o paciente pode sentir um pavor extremo em relação à injeção de uma substância estranha no corpo.

Essa fobia pode ser extremamente perigosa, pois muitos que sofrem dela evitam tratamentos médicos que poderiam melhorar sua saúde ou até salvar a vida delas.

Acrofobia: Medo de Alturas

Quem sofre de acrofobia sente um medo intenso de alturas. Essa forma comum é semelhante a outros transtornos psiquiátricos que provavelmente surgiram de um mecanismo evolutivo de proteção. Até escadas e alturas curtas podem desencadear sintomas de vertigem, batimentos cardíacos acelerados e falta de ar.

Aracnofobia: Medo de Aranhas

Um medo persistente de aranhas é totalmente compreensível para qualquer pessoa racional que já teve uma dessas criaturas assustadoras, de oito pernas e vários olhos, subindo perto de seu rosto.

No entanto, além do desconforto, essa fobia provavelmente surgiu de traços evolutivos que ajudam os humanos a identificar e evitar animais perigosos. Muitas aranhas são venenosas, então o medo de aranhas faz sentido como uma resposta de saúde mental de autoproteção.

Ofidiofobia: Medo de Cobras

A ofidiofobia é o medo extremo de cobras. Como outras fobias de animais, esse medo provavelmente surge de traumas pessoais ou de uma representação cultural compartilhada da criatura como maliciosa.

Por exemplo, cobras malignas aparecem em algumas das histórias mais antigas da Bíblia Cristã, bem como em outras religiões e mitologias importantes.

Claustrofobia: Medo de Espaços Fechados

Esse pânico comum ocorre quando alguém se sente preso ou confinado em um espaço pequeno. Sensações avassaladoras de perigo levam a pânico, aumento da frequência cardíaca e falta de ar—sintomas comuns que podem ser tratados com medicamentos para ansiedade.

Misofobia: Medo de Germes

A misofobia é um medo específico que resulta em uma preocupação excessiva com limpeza e esterilização.

Essa aversão à sujeira e germes é desafiadora porque tais “perigos” são microscópicos ou extremamente difíceis de identificar—muitas vezes levando a ataques de ansiedade e colapsos mentais, já que pessoas sem a fobia têm dificuldade em entender ou se relacionar com quem sofre dela.

Agorafobia: Medo de Ficar Preso

Diferente de muitas outras fobias simples nesta lista, a agorafobia não é um medo específico de um objeto ou situação. Esse medo de amplo espectro gira em torno do conceito de ficar preso em uma situação sem oportunidade de escapar.

Pense naquele pesadelo recorrente de estar preso no palco só de cueca, e você terá uma pequena ideia do que as pessoas que sofrem dessa fobia provavelmente enfrentam diariamente.

Comportamentos de evitação são comuns, com muitos pacientes agorafóbicos se tornando reclusos para evitar o risco de desencadear um incidente em público.

Tripofobia: Medo de Aglomerados de Círculos

Esse medo avassalador de aglomerados de círculos ou pequenos buracos pode parecer incomum, mas é compartilhado por até 15% das pessoas. A causa exata da tripofobia é desconhecida, mas teorias evolutivas e comportamentais sugerem que os aglomerados se assemelham a colmeias de animais perigosos ou doenças contagiosas como sarampo ou varíola.

Menção Honrosa: Transtorno de Ansiedade Social

Comumente diagnosticado como um transtorno de ansiedade generalizada, tecnicamente não é uma fobia. Envolve um medo persistente de situações sociais. Os sintomas incluem ataques de pânico, e situações agudas como festas, eventos de falar em público ou transporte público podem exacerbar os sintomas negativos.

Aproximadamente 12,5% das pessoas experimentarão fobias específicas ou situacionais em algum momento da vida. Essas respostas de medo irracionais e excessivas podem surgir de traumas na infância, transtornos por uso de substâncias e uma ampla gama de outras origens.

Sintomas comuns de fobias incluem batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, tremores, náusea e outras respostas físicas que espelham ataques de pânico.

Amigos e familiares podem apoiar entes queridos com fobias incentivando-os a buscar opções de tratamento, já que a maioria das fobias não desaparece sozinha.

Pode parecer uma tarefa impossível tratar o medo ou uma fobia social, já que esses males residem na mente. No entanto, psiquiatras e outros especialistas em saúde mental fizeram grandes avanços usando as seguintes técnicas.

Terapia Comportamental

A terapia comportamental utiliza condicionamento clássico (pense no cão de Pavlov) e condicionamento operante como ferramentas para tratar fobias.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) também é uma estratégia eficaz para combater fobias, pois ajuda a identificar e desafiar padrões de pensamento incomuns. Pense nessa estratégia como levar uma lanterna para uma floresta escura e assustadora para perceber que os barulhos que você ouviu foram causados pelo vento em alguns arbustos próximos.

Transtornos psiquiátricos funcionam da mesma forma. Se você puder iluminar o monstro que criou em sua mente, pode ser muito mais fácil lidar com ele.

Terapia de Exposição

Alguns profissionais de saúde mental dirão que a terapia de exposição é a estratégia mais eficaz para aliviar fobias. Esse pode ser um método especialmente simples para uma fobia social que prejudica o estilo de vida de alguém e limita suas atividades.

Medicação

Certos medicamentos prescritos podem ter um efeito incrível no alívio de muitos dos sintomas físicos causados por fobias e transtornos de ansiedade social. Medicamentos para ansiedade combinados com técnicas de respiração e relaxamento podem ajudar a tratar certas fobias ao longo do tempo.

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