A estreia de Lucho Gonzalez como treinador foi um completo desastre, não só pela melancólica desclassificação da Copa Sul-Americano pelo placar de 4 a 1 para o Racing, da Argentina, mas também pela escolha errada do time em campo e no esquema tático, o ex-camisa três do Furacão não sabia como orientava a brisa e foi conveniente com o futebol improdutivo de alguns titulares em campo, como Zapelli (sem condições), Canobbio (perdido em campo), Leo Godoy (sem condições técnicas), Gabriel (dorminando ao lado de Erik), no primeiro tempo.
No segundo substituiu errado, colocou João Cruz fora de posição, Christian como um volante, Pablo no lugar de Mastriani e o fora de forma lentão, Nikão, nos primeiros minutos até parecia que ia dar certo, Canobbio teve um lampejo e colocou o meia na cara do gol para diminuir, até mostrou toques de bola bom e voltou a sucumbir, pecando pela criatividade de Zapelli.
A bomba estourou mão de Lucho Gonzalez, que mostrou estar totalmente verde para assumir o comando do furacão humilhado como brisa e na primeira partida se mostrou um estagiário sem conhecimento e visão do que estava rolando entre as quatro linhas.
No centenário do Athletico, Mario Celso Petraglia contratou um bando de pangarés sem vontade de jogar e boa parte sem ter lida com a bola e dois inexperientes treinadores e o preço está sendo pago.
Mario Celso Petraglia é o grande culpado do fracasso no ano 100 e ninguém acredita mais nas promessas vazias dele.
Resta para o Furacão tentar escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro da Série A, precisa fazer mais 15 pontos para não se preocupar e hoje, ninguém acredita que o sistema de jogo de Lucho Gonzalez irá salvar o rubro negro da degola.
Sem o maestro Fernandinho em campo tudo deverá ficar impossível.
Vamos ver o que acontece domingo contra o Flamengo, no Maracanã, a possibilidade de mais uma vergonha é bem concreta e mais uma goleada elástica poderá ser o fim da carreira de treinador de Lucho.
A torcida sabe hoje que Furacão em formato de brisa não consegue nem vencer o Combate Barreirinha.
O ex-lateral Sergio Moura ao assistir o jogo em um bar de Curitiba deve ter pensando que o verdadeiro Furacão, com Sotter, Jair Gonçalves Bianchi, Lino e ele, poderia aguentar o tranco na defesa e segurar o empate para levar o Athletico à próxima fase da “Sula”.
Pelo menos não deixaria o corredor aberto para chutes de fora da área.
Ficha técnica
Racing 4×1 Athletico Paranaense
CONMEBOL Sudamericana 2024: Quartas de final – Jogo de volta
Data: 26/09/2024 (quinta-feira)
Horário: 21h30
Local: Estádio Presidente Perón, em Avellaneda (Argentina)
Árbitro: Andres Rojas (Colômbia)
Assistentes: Alexander Guzman (Colômbia) e David Fuentes (Colômbia)
Quarto árbitro: Bismark Santiago (Colômbia)
Árbitro de vídeo: Jhon Ospina (Colômbia)
Racing: Arias; Di Césare, Sosa e Quirós; Martirena, Almendra (Zuculini, aos 18′ do 2º tempo), Nardoni, Quintero (Salas, aos 26′ do 2º tempo) e Rojas (Mura, aos 18′ do 2º tempo); Roger Martínez e Adrián Martínez (Conti, aos 44′ do 2º tempo)
Técnico: Gustavo Costas
Gols: Almendra, a 1′, Adrián Martínez, aos 22′, e Roger Martínez, aos 41′ do primeiro tempo; Martirena, aos 31′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Almendra e Nardoni
Athletico Paranaense: Mycael; Léo Godoy (Nikão, no intervalo), Kaique Rocha, Thiago Heleno e Esquivel; Erick (Christian, no intervalo), Gabriel (João Cruz, aos 21′ do 2º tempo) e Zapelli (Di Yorio, aos 34′ do 2º tempo); Cuello, Mastriani (Pablo, no intervalo) e Canobbio
Técnico: Lucho González
Gol: Nikão, a 2′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Erick e Canobbio
