O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), apresentou nesta semana o detalhamento dos programas de Bolsa Sênior e Desenvolvimento de Pós-Graduação no Estado do Paraná. Este último programa foi desenvolvido em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Terão 302 bolsas para pesquisadores aposentados, mestres, doutores e pós-doutorandos, somando mais de R$ 39 milhões em investimento.
O prazo para coordenadores institucionais enviarem projetos de Bolsas Sênior é 12 de junho. Serão entregues R$ 8,1 milhões para custear até 90 bolsas de R$ 1.875,00 mensais, com validade de quatro anos.
Cientistas e tecnólogos aposentados de instituições de ciência e tecnologia (ICTs) que se estabeleceram como inovadores e líderes nas áreas são elegíveis para este subsídio. Bem como agregar à permanência de especialistas qualificados, prezando o analista resignado, no aperfeiçoamento da criação lógica, mecânica ou potencialmente de avanço em TICs no Território do Paraná.
R$ 30,9 milhões são destinados ao Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação do Estado do Paraná (PDPG). Desse montante, R$ 23,8 milhões serão financiados pela Capes e R$ 7,1 milhões pela Fundação Araucária. Serão concedidas 12 bolsas de pós-doutorado, 132 de doutorado e 68 de mestrado. O prazo limite para envio de tarefas institucionais e seleção de colegas é 8 de junho.
As bolsas de pós-doutorado têm duração de até 12 meses e custam R$ 5.200 mensais, enquanto as bolsas de doutorado têm duração de até 48 meses e custam R$ 3.100 mensais. Os mestrados custam R$ 2.100 por mês e têm validade de até 24 meses.
“O Bolsa Sênior já era esperado há bastante tempo no Estado e agora foi concebível com o desenvolvimento de ativos de interesse em ciência e inovação”, destacou o secretário de Ciência, Inovação e Educação Avançada, Aldo Bona. ” O governador Ratinho Junior tomou a decisão sobre a expansão. Este anúncio conta com muitos funcionários aposentados, mas ainda produtivos da universidade, que podem continuar sua participação em programas de pós-graduação e contribuir para o avanço da pesquisa.
Além disso, Aldo Bona enfatizou a importância das bolsas de estudo para o crescimento de projetos de pesquisa baseados em programas de pós-graduação. As universidades públicas concentram mais de 90% da produção científica do país, assim como a maioria dos programas de pós-graduação. Os bolsistas, assim como os mestrandos e doutorandos, constituem a maior parte da produção científica do país, afirmou.
Essas bolsas fazem parte da estratégia de longa data da Fundação Araucária de apoiar a pós-graduação em instituições públicas e privadas. “Estamos financiando pesquisas fundamentais para o Paraná”, afirmou Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária. “Além das bolsas para pesquisadores seniores, que são extremamente importantes para dar continuidade a uma série de trabalhos de pesquisa realizados dentro do nosso sistema.”
Além disso, enfatizou que as edições deste ano desses dois programas tiveram um aumento tanto no número quanto no valor das bolsas. Isso se deve à recomposição do Ativo Paraná e à expansão dos ativos cedidos ao Estabelecimento Araucária e ao Seti”, completou.
O objetivo do PDPG é estimular a formação de recursos humanos altamente qualificados para desenvolver programas de pós-graduação em áreas prioritárias por meio da Capes. A equipe da Fundação Araucária investiu muito nesse programa para garantir que todos os recursos fossem distribuídos de forma igualitária e sistemática entre as pós-graduações. Além disso, vai aprimorar a pós-graduação paranaense, segundo Giovani Marinho Favero, presidente do Conselho das Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação do Paraná.
