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domingo, dezembro 22, 2024
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Caem os números de homicídios e roubos no Paraná

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O Paraná registrou uma redução significativa nos índices de criminalidade entre janeiro e julho de 2024, com quedas superiores à média nacional em diversas categorias de crimes. Os dados, provenientes do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, incluem informações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Nesse período, foram registrados 942 homicídios dolosos no Paraná, crimes cometidos com a intenção de matar. Esse número representa uma diminuição de 9,77% em comparação aos 1.044 casos registrados no mesmo período de 2023. Em nível nacional, os homicídios dolosos também caíram, mas em menor proporção, passando de 21.843 entre janeiro e julho de 2023 para 20.732 em 2024, uma redução de 5,09%.

As tentativas de homicídio no Paraná apresentaram uma queda ainda mais acentuada, com uma redução de 14,17%, passando de 642 ocorrências em 2023 para 551 em 2024. Esse resultado contrasta com a tendência nacional, onde houve um aumento de 8,21% nas tentativas de homicídio, subindo de 21.417 para 23.175 casos no mesmo intervalo.

O crime de latrocínio, roubo seguido de morte, teve a maior redução proporcional no Paraná, com uma queda de 38,24%. Os registros passaram de 34 nos primeiros sete meses de 2023 para 21 em 2024. Nacionalmente, a queda foi menos expressiva, com uma redução de 13,56%, de 612 para 529 casos.

Os casos de estupro no Paraná também diminuíram, com uma redução de 8,21%, caindo de 4.410 registros nos primeiros sete meses de 2023 para 4.048 no mesmo período deste ano. Em âmbito nacional, a queda foi de 6,52%, de 47.701 em 2023 para 44.590 em 2024.

Por fim, as mortes no trânsito no Paraná reduziram 6,18%, passando de 696 registros em 2023 para 653 em 2024. Em contraste, no panorama nacional, houve um aumento de 11,10% nas mortes no trânsito, subindo de 13.200 para 14.665 casos no mesmo período.

OUTROS CRIMES – A atuação das forças policiais paranaenses também se refletiu em melhoras acima da média em indicadores relacionados a outros crimes segmentados pelo Sinesp. É o caso dos furtos de veículos, cujos registros somaram 6.519 de janeiro a julho de 2024, 14,56% a menos do que o mesmo período do ano passado. No Brasil, estas ocorrências foram de 129.722 e 122.695 para este período em 2023 e 2024, respectivamente, o que significa uma redução de 5,42%.

No caso dos roubos de veículos, que diferem dos furtos devido ao uso de violência ou ameaça pelos criminosos, novamente o Paraná tem vantagem em relação ao cenário nacional. No Estado, a queda foi de 29,86% (de 1.976 para 1.386), enquanto no País ela caiu 10,10% (de 79.065 para 71.079).

O Sinesp também apresenta números sobre os roubos de cargas, com diminuições de 57,26% em nível estadual (de 241 para 103), e de 23,76% em nível nacional (de 7.209 para 5.496).

A lista é completada com os roubos a instituições financeiras. Em todo o Paraná, houve apenas duas ocorrências neste ano, 75% a menos do que as 8 registradas de janeiro a julho de 2023. Em todo o País, este tipo de crime ocorreu 73 vezes nos sete primeiros meses do ano passado e 68 no mesmo período de 2024, o que representa uma variação negativa de 6,85%.

APREENSÃO DE DROGAS – Devido a sua localização estratégica na América do Sul, o Paraná acaba sendo utilizado como potencial canal utilizado pelo tráfico de drogas para ser enviado a outros países e para o restante do Brasil. O reforço da estrutura disponibilizada às forças policiais estaduais, com novas aeronaves, viaturas, armamentos e equipamentos de última tecnologia ajudam no monitoramento de fronteiras e combate ao crime organizado.

Com isso, apenas de janeiro a julho deste ano as forças de segurança pública do Paraná apreenderam 264 toneladas de maconha, um aumento de 10,92% em relação ao mesmo período de 2023. O montante equivale a 35,5% de toda a maconha apreendida no Brasil neste ano, o que coloca o Estado na vice-liderança pouco atrás do Mato Grosso do Sul, que lidera a lista com 300 toneladas apreendidas.

Também houve aumento de 13,43% nas apreensões de cocaína e de crack no Paraná, que de acordo com os critérios do Sinesp são agrupados na mesma categoria, chegando a mais de 5 toneladas neste ano contra 4,4 de janeiro a julho do último ano. Em âmbito nacional, houve queda de 14,32% nas interceptações destas duas drogas (de 85,5 toneladas em 2023 para 73,3 toneladas em 2024).

Com isso, o Estado lidera as apreensões de cocaína e crack na região Sul, ficando atrás apenas de São Paulo (28 toneladas), Mato Grosso (12,8), Mato Grosso do Sul (9,3) e Amazonas (5,6) no ranking nacional.

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