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domingo, dezembro 22, 2024
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‘Cidades perdidas’ são encontradas escondidas na floresta amazônica

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A floresta amazônica esconde segredos imagináveis, na quinta-feira passada a revista americana Science publicou a descoberta de “cidades perdidas” no Vale Upano, no Equador, representando uma civilização milenar, perdida através dos séculos, com estradas, bairros, infraestrutura e jardins tão complexos como a civilização Maia, mas a revelação é apenas a ponta do iceberg do que os pesquisadores encontraram até agora, ainda falta revelar os vestígios de assentamentos humanos da Bolívia ao Brasil, inclusive com pirâmides.

Os vestígios das cidades perdidas foram descobertoados há mais de 20 anos pelo arqueólogo francês Stephen Rostain, Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS), mas somente agora, com uma tecnologia de imagens de laser foi possível entender a complexidade e o tamanho da civilização.

Essa nova tecnologia chamada de lidar possibilitou os pesquisadores olharem através da densa cobertura florestal e mapear ruas, praças, residências, templos, paisagens agrícolas e drenagens fluviais no sope oriental da Cordilheira dos Andes.

A região foi habitada pelo povo de Upano ebtre 300 DC a 600 DC e o complexo era ocupado por cinco assentamentos maiores e 10 menores, com estruturas residencias e cerimonias em uma área de aproximadamente 190 quilômetros quadrados.

A área central de Kilamope, um dos assentamentos, por exemplo, é tão grande quanto o planalto de Gizé, no Egito, ou a avenida principal de Teotihuacan, no México.

A paisagem nas sociedades Upano poderia rivalizar com as “cidades-jardim” dos maias, onde as casas eram cercadas por terras agrícolas e os alimentos consumidos pela maioria dos residentes eram cultivados na cidade.

A descoberta dos sítios de Upano é até agora “apenas a ponta do iceberg” do que poderia ser encontrado na Amazônia equatoriana.

A Amazônia é considerada a floresta mais perigosa do mundo, com árvores densas e altas, trepadeiras emaranhadas, vida selvagem hostil e insetos venenosos. Os arqueólogos acreditavam que era adequado principalmente para caçadores-coletores, mas era um lugar inóspito para civilizações complexas.

As cidades recentemente mapeadas no Vale do Upano são 1.000 anos mais antigas do que as descobertas anteriores, incluindo Llanos de Mojos, uma sociedade amazônica na Bolívia cuja descoberta destruiu o que os cientistas acreditavam anteriormente sobre as civilizações na floresta amazônica.

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