25.2 C
Paraná
domingo, dezembro 22, 2024
spot_img
InícioSaúdeCientistas encontram plástico dentro de corações

Cientistas encontram plástico dentro de corações

spot_img

Pesquisadores encontraram microplásticos dentro de tecidos cardíacos humanos, mas não ficaram tão surpresos.

“Onde quer que os pesquisadores procurem por microplásticos eles encontram”.

Seja na comida, na água, no ar e em algumas partes do corpo humano, os microplásticos estão por toda parte. Além disso, por razões desconhecidas, o coração humano, um dos órgãos mais importantes do corpo, não é exceção.

Uma equipe internacional de pesquisadores fizeram testes coletando tecido cardíaco de 15 pacientes durante cirurgias. Também foram coletados amostras sanguineas de metade dos participantes.

Suas descobertas preliminares sugerem que “microplásticos foram introduzidos inesperadamente durante os procedimentos”.

Usando instrumentos de imagem infravermelha direta a laser, os pesquisadores detectaram “dezenas a milhares de peças microplásticas individuais na maioria das amostras de tecido”, embora, como observa o comunicado de imprensa, “as quantidades e materiais variaram entre os participantes”.

A equipe detectou oito tipos de plástico nos tecidos, incluindo tereftalato de polietileno, encontrado principalmente em roupas de poliéster, e cloreto de polivinila ou PVC.

Amostras de sangue de todos os participantes também continham minúsculas partículas de plástico de vários tipos diferentes, mas, curiosamente, “após a cirurgia, seu tamanho médio diminuiu”.

Embora esta esteja longe de ser a primeira vez que materiais foram deixados para trás em corpos humanos após a cirurgia, este estudo piloto mostra como microplásticos como os encontrados nesses 15 pacientes podem ser introduzidos sem qualquer negligência por parte dos cirurgiões.

“As descobertas mostram como os procedimentos médicos invasivos são uma rota negligenciada de exposição aos microplásticos”, observa o comunicado de imprensa, “fornecendo acesso direto à corrente sanguínea e aos tecidos internos”.

Estudos maiores e mais diversos são, é claro, para descobrir o quão comum esse problema realmente é, mas esses resultados preliminares são evidências mais do que suficientes para considerar essa uma linha de investigação séria.

spot_img
spot_img
spot_img

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

hot news

Publicidade

ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui