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sábado, novembro 23, 2024
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Comércio no Paraná está aquecido

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O comércio no Paraná registrou um crescimento de 2% em junho de 2024 em comparação com maio, conforme os dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse aumento superou a média nacional para o período, que foi de 0,4%.

A pesquisa refere-se à variação no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que engloba todos os segmentos do setor, incluindo a venda de materiais de construção, veículos e motocicletas.

O Paraná também alcançou a quinta maior alta mensal no Brasil, ficando atrás do Rio Grande do Sul (13,8%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Paraíba (4,5%) e Santa Catarina (2%); e à frente do Rio Grande do Norte (1,1%), Mato Grosso (0,6%), Alagoas (0,4%), Maranhão (0,4%), Pernambuco (0,3%), Ceará (0,1%), Goiás (0,1%), Amazonas (0,1%) e Sergipe (0%). Os outros 12 estados apresentaram queda ao longo do mês.

No acumulado de 2024 até o final do primeiro semestre, o volume de vendas do comércio paranaense cresceu 4,3%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento do setor no Paraná foi de 1,8%.

Em termos de receita nominal das vendas, o comércio paranaense teve um crescimento de 2,1% em junho em relação a maio, representando a sexta maior alta do país e mais que o dobro do crescimento nacional, que foi de 0,8%. No acumulado do ano, a receita aumentou 6,5%, superando São Paulo (5,5%) e Rio de Janeiro (5,2%).

Certas atividades do comércio no Paraná destacaram-se com crescimentos acima da média, impulsionando o resultado geral do setor em junho, comparado ao mesmo mês do ano anterior, segundo o IBGE. O maior aumento mensal foi registrado na venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceu 30,5%.

Outros setores também apresentaram forte crescimento nas vendas, como comércio de veículos, motocicletas, partes e peças (22,8%), móveis e eletrodomésticos (15,9%), materiais de construção (11,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,3%).

No primeiro semestre, os destaques foram os crescimentos nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (16%), eletrodomésticos (15,7%), materiais de construção (12%), artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,8%), hipermercados e supermercados (7,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,3%).

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