As investigações em andamento sobre o tiroteio que feriu Donald Trump e resultou na morte de um bombeiro local devem avaliar possíveis violações de protocolos do Serviço Secreto, conforme afirmaram autoridades policiais, tanto atuais quanto anteriores. O acusado pelo crime foi morto por um sniper e foi taxado de militante de esquerda.Uma das principais questões é o motivo pelo qual um edifício a menos de 900 metros do ex-presidente não foi adequadamente protegido, permitindo que o atirador quase conseguisse cometer um assassinato. Julia Pierson, ex-diretora do Serviço Secreto, afirmou em entrevista exclusiva que a responsabilidade da agência é garantir a segurança de figuras públicas como Trump, evitando a ação de atiradores em potencial.O suspeito, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, disparou múltiplos tiros do topo de um prédio a aproximadamente 150 metros do local onde Donald Trump discursava em um comício em Butler, na Pensilvânia. Júlia Pierson destacou que uma distância de até 1.000 jardas deve ser monitorada, já que qualquer alvo dentro dessa faixa representa um risco real. Ela enfatizou que essa distância é equivalente a um campo de futebol e que um pequeno erro poderia ter levado a consequências fatais.Crooks disparou várias vezes, ferindo outras duas pessoas na multidão antes de ser neutralizado por um atirador de elite do Serviço Secreto de um telhado próximo. O FBI confirmou que o autor utilizou um “rifle 556 estilo AR” durante o ataque.
Este incidente representa a primeira tentativa de assassinato contra um ex-presidente ou um presidente em exercício desde o atentado que feriu Ronald Reagan em março de 1981, em um hotel em Washington, D.C. Antes disso, em 1975, um membro do culto da Família Manson tentou assassinar o presidente Gerald Ford em Sacramento, Califórnia, mas não conseguiu disparar a arma.
Como foi a tentativa de assassinato contra Donald Trump?
