O Deputado Leprevost está demandando maior transparência da administração municipal em relação às receitas provenientes dos radares eletrônicos e sua destinação.
Em 2023, a prefeitura de Curitiba arrecadou mais de R$ 220 milhões com multas de trânsito, mas apenas 1% desse valor foi destinado à educação no trânsito. Nos primeiros três meses de 2024, foram arrecadados mais R$ 60 milhões, porém apenas uma pequena parte desse montante foi investida em campanhas educativas. O relatório da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito não fornece detalhes sobre a contribuição específica dos radares eletrônicos nesses números, nem sobre os custos do serviço.
Diante dessa falta de transparência, o Deputado Ney Leprevost vem exigindo da gestão municipal uma prestação de contas mais clara sobre a operação dos radares, além do cumprimento da legislação existente para identificá-los e evitar abusos. Ele protocolou uma solicitação em julho do ano passado, pedindo informações sobre as empresas responsáveis pela instalação e manutenção dos radares, custos, arrecadação e destinação dos recursos.
Leprevost ressalta que os cidadãos têm o direito de saber como o dinheiro das multas é utilizado e defende que a fiscalização eletrônica deve ter um caráter preventivo, não apenas arrecadatório. Ele também tem cobrado o cumprimento de uma lei que estabelece a sinalização adequada dos locais onde os radares estão instalados.
Além disso, o Deputado é autor de um projeto que visa garantir a divulgação detalhada das receitas e destinação dos recursos obtidos com multas de trânsito, e coautor de outra proposta que busca disponibilizar informações claras e acessíveis sobre os radares eletrônicos na internet.