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quarta-feira, fevereiro 19, 2025
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Drones insetos são o futuro da polinização artificial

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A polinização é uma parte crucial da produção global de alimentos. No entanto, as populações de abelhas continuam a diminuir à medida que destruímos o habitat delas, falhamos no combate às mudanças climáticas e usamos pesticidas demais. Felizmente, pesquisadores podem ter encontrado uma solução: enxames de insetos robóticos que podem auxiliar na polinização artificial.

Esses novos robôs miniaturizados são projetados para pairar, manobrar e até realizar acrobacias aéreas. Os pesquisadores afirmam que, ao contrário de protótipos anteriores que enfrentavam problemas de resistência e controle, a versão mais recente pode permanecer no ar por 1.000 segundos (aproximadamente 17 minutos) — mais de 100 vezes mais do que os designs anteriores.

Cada membro do enxame de insetos robóticos pesa menos que um clipe de papel. Cada robô também possui uma estrutura de asas aprimorada e um design de músculos artificiais que permitem maior estabilidade e velocidade. Ao reduzir o estresse mecânico nas asas e atuadores, os pesquisadores afirmam ter aumentado tanto a duração do voo quanto a durabilidade, aproximando-se da possibilidade de usar essas máquinas voadoras em aplicações práticas.

Os pesquisadores utilizaram músculos artificiais macios feitos de eletrodos de nanotubos de carbono e elastômeros para movimentar as asas dos robôs. Além disso, o novo design abandonou a configuração anterior de oito asas, que causava interferência no fluxo de ar, optando por uma configuração mais eficiente de quatro asas.

Os pesquisadores esperam que, com mais desenvolvimentos, esses pequenos insetos robóticos possam operar juntos em enxames. Esses enxames poderiam então ser usados para coordenar a polinização de grandes áreas em estufas, fazendas internas e até campos externos extensos. Esta não é a primeira vez que vemos drones minúsculos planejados para polinização, mas é notável devido ao que os pesquisadores alcançaram aqui.

Os pesquisadores afirmam que agora estão trabalhando para estender a duração do voo para além de 10.000 segundos (2,8 horas) e equipar os robôs com pequenos sensores, baterias e capacidades de computação para permitir voos autônomos fora do laboratório. Se bem-sucedidos, isso poderia representar um passo importante para garantir que consigamos enfrentar os desafios da polinização.

Além da agricultura, enxames de insetos robóticos poderiam ser usados para monitoramento ambiental, resposta a desastres e vigilância de precisão. Seu tamanho reduzido e capacidades de voo permitem que naveguem em espaços apertados e operem em ambientes desafiadores onde drones tradicionais não conseguem. A partir daqui, trata-se apenas de refiná-los ainda mais até que atendam a todos os objetivos que os pesquisadores esperam alcançar com eles.

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