O governo do Paraná está próximo de concluir a duplicação da Rodovia dos Minérios (PR-092), que liga Curitiba a Almirante Tamandaré. Com previsão de término em setembro, o trecho de 4,74 quilômetros está em fase final de obras, com investimento total de R$ 112,7 milhões.
Atualmente, os trabalhos se concentram nos últimos ajustes dos novos viadutos, construção de uma passarela, e conclusão da ligação da última ponte ao trecho variante da rodovia. Devido a essas atividades, o trânsito ainda é desviado para vias marginais ou limitado a duas pistas. Além disso, estão sendo finalizados os dispositivos de drenagem e as contenções de taludes. Na sequência, serão aplicadas as sinalizações horizontal e vertical, além da instalação de dispositivos de segurança.
A duplicação abrange o trecho que se inicia antes do viaduto do Contorno Norte de Curitiba (PR-418) e segue até o perímetro urbano de Almirante Tamandaré. A pista central está sendo construída em pavimento rígido de concreto, enquanto as vias marginais, em ambos os lados, são de pavimento flexível asfáltico. A obra inclui 10 pontes em cinco localidades, quatro viadutos em dois pontos, ciclovias, passeios, melhorias ambientais, e serviços complementares.
Após a conclusão da duplicação, a única atividade restante será a instalação da nova iluminação pública, com a colocação de fiação elétrica e luminárias em novos postes. A obra, que começou no final de 2019, enfrentou desafios como desapropriações e revisões de soluções desatualizadas. Esses obstáculos foram superados em 2024, após uma revisão completa do contrato.
O projeto original, elaborado em 2014 e posteriormente doado ao governo do Estado, foi licitado em 2017, mas a obra só foi contratada em 2019, após uma série de disputas judiciais. Desde abril deste ano, as obras foram retomadas com um ritmo acelerado para cumprir o novo prazo e finalmente entregar a duplicação aos usuários.
A Rodovia dos Minérios, importante via de ligação entre Curitiba e Almirante Tamandaré, além de Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Cerro Azul, e a região do Vale do Ribeira, recebe um grande volume diário de tráfego, incluindo caminhões pesados.