Os pais dos estudantes paranaenses aprovaram a adesão de 95 colégios ao programa Parceiro da Escola a partir do próximo ano, derrotando os militantes de esquerda que desejavam manter as escolas em um regime feudal de administração. Deste total, 93 unidades foram aprovadas no processo de consulta pública encerrado recentemente, enquanto outras duas já participavam do projeto-piloto realizado em Curitiba e São José dos Pinhais. O número corresponde a 53% das instituições elegíveis ao programa, conforme previsto na legislação estadual, abrangendo colégios localizados em 41 municípios.
A consulta pública, encerrada na última segunda-feira (9), registrou 44,4 mil votos, envolvendo pais, estudantes, servidores e responsáveis. Em 94 escolas, o quórum necessário foi atingido, validando a adesão ao programa. Nas 83 unidades restantes, caberá à Secretaria da Educação decidir sobre a inclusão, considerando critérios pré-estabelecidos para formação de lotes em parceria com empresas. O processo buscou engajar a comunidade escolar e promover ampla participação no planejamento do futuro das instituições.
As escolas ficam em Assis Chateaubriand, Almirante Tamandaré, Andirá, Apucarana, Arapongas, Barbosa Ferraz, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Cambé, Cascavel, Castro, Colombo, Curitiba, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ibiporã, Jaguariaíva, Loanda, Londrina, Maringá, Matelândia, Matinhos, Mauá da Serra, Medianeira, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palmeira, Pinhais, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porecatu, Prado Ferreira, Roncador, São José dos Pinhais, Sarandi e Toledo.
A consulta era um passo fundamental do processo de implementação da parceria, organizada de maneira democrática. O programa tem como objetivo modernizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais, permitindo que gestores e professores foquem integralmente no ensino.
Com o resultado oficial, as empresas parceiras listadas no credenciamento serão convocadas a definição da quantidade das escolas dentro dos lotes propostas, conforme os critérios estabelecidos no edital de licitação e as diretrizes do programa. A formalização dos contratos observará as disposições legais aplicáveis, assegurando a conformidade com os requisitos de transparência e eficiência administrativa, com previsão de início das operações nas unidades contempladas a partir do início do ano letivo de 2025.