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Família de ex-vereador morto desconfia do envolvimento do próprio filho

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Apesar da prisão de dois suspeitos apontados como responsáveis pela morte do taxista e ex-vereador João Coelho Sobrinho, em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, a família da vítima solicitou que a polícia investigue a possível participação do filho de João no crime. O pedido foi feito nesta segunda-feira (3).

No entanto, as prisões não trouxeram total tranquilidade à família. Jorge Coelho, irmão da vítima, afirmou ter desconfianças em relação ao filho de João, devido ao histórico de conflitos familiares causados pelo uso de drogas.

Segundo Jorge, “o filho dele é usuário de drogas, agredia tanto o pai quanto a mãe para conseguir dinheiro e comprar entorpecentes. Acreditamos que há outras pessoas envolvidas e queremos chegar à verdade”.

De acordo com Laércio, cunhado do ex-vereador, o filho não participou das buscas quando o pai estava desaparecido e também não compareceu ao velório nem ao enterro.

Entretanto, até o momento, a Polícia Civil descarta qualquer envolvimento do filho no assassinato. Em depoimento, ele negou participação no crime.

A investigação sobre o assassinato revelou até agora que a escolha da vítima foi aleatória e o dinheiro roubado foi utilizado para gastos durante uma viagem a São Francisco do Sul (SC).

O crime ocorreu no dia 25 de janeiro, quando João recebeu uma ligação solicitando uma corrida. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em uma área de mata no bairro Ribeirão Grande, ao lado do próprio veículo. A perícia apontou ferimentos graves na cabeça, além de um golpe de faca no abdômen. Próximo ao corpo, foram localizados alguns pertences e R$ 2.800 em dinheiro.

As investigações levaram à prisão de um homem e uma mulher, de 21 e 23 anos, apontados como responsáveis pelo crime. O casal foi detido no dia 31 de janeiro, na cidade de Agudos do Sul, logo após retornar da viagem ao litoral.

Audo de Matos, um dos acusados, revelou que encontrou um cartão de serviços do taxista entre os pertences da mãe e utilizou o telefone dela para solicitar a corrida, alegando que precisava buscar ferramentas. No momento do assalto, ele estava no banco do passageiro, enquanto sua esposa ocupava o banco traseiro.

De acordo com seu depoimento, ao chegarem ao local combinado, o taxista reagiu, momento em que a mulher desferiu um golpe de faca em seu pescoço e Audo o atingiu com uma pedrada. O idoso ainda tentou se defender antes de ser fatalmente ferido. Após o crime, o casal fugiu a pé, levando aproximadamente R$ 3 mil, e seguiu até a casa do pai de Audo, onde conseguiram uma bicicleta para continuar a fuga.

As investigações também indicaram que, no dia do crime, João havia sacado R$ 15 mil, valor que não foi totalmente localizado.

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