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quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Existe pessoa que não sente dor ou medo?

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Jo Cameron, da Escócia, passou muito tempo sem saber exatamente por que ela era como era. Ela não teve nenhuma ansiedade ou medo e não houve um dia sequer sentindo dor. Ela pensou que era o normal. Quando ela passou por grandes cirurgias no quadril e nas mãos aos 60 anos, os médicos perceberam que ela não sentia dor. Foi quando começaram as pesquisas sobre ela. Não pararam ou chegaram a conclusões sobre, mas resultou na descoberta do gene FAAH-OUT nela e das mutações que permitem que Cameron viva sua vida da maneira que ela vive. Ela é uma das duas únicas pessoas conhecidas por ter essa mutação que inibe a dor. Cameron afirma: “Eu sabia que era uma pessoa despreocupada, mas não sabia que era diferente.” Presumi que era só eu. Eu não notava de nada estranho até os 65 anos. Ela tem 74 agora. Agora, os pesquisadores querem determinar como a mutação de Cameron no gene pode beneficiar outras pessoas. Uma equipe descreve essa mutação e demonstra sua conexão com o humor e a cicatrização de feridas em um estudo publicado. Brondi Carton, autor sênior do estudo, afirma em um comunicado à imprensa: “O gene FAAH-OUT é apenas um pequeno canto de um vasto continente, que este estudo começou a mapear”. Além da razão subatômica para a falta de esforço, essas investigações reconheceram caminhos atômicos que influenciam a cicatrização de feridas e o estado de espírito, todos afetados pela transformação FAAH-OUT.” Carton está procurando mais depois de descobrir algo novo. Ele afirma: “Acho que essas descobertas terão implicações importantes para áreas de pesquisa como cicatrização de feridas, depressão e muito mais. Como cientistas, é nosso dever explorar.” Os cientistas inicialmente descartaram a porção do genoma de Cameron que continha FAAH-OUT como DNA “lixo” inútil antes da descoberta do caso raro. No entanto, a nova revisão mostra que é realmente importante para a estrutura endocanabinóide, um participante central no tormento, mentalidade e memória. Um dos primeiros passos para converter a biologia única em algo útil para a descoberta de drogas foi o exame molecular do estudo das funções do gene. A equipe conseguiu compreender uma infinidade de genes que contribuem para a condição específica de Cameron graças ao exame aprofundado do DNA de Cameron, bem como do DNA de outros pacientes cujos limiares de dor variavam. Também demonstrou como esses genes podem influenciar tudo, desde ansiedade e medo até dor e cura. Em um comunicado à imprensa, o autor sênior Yin Don McAques, afirma: “A descoberta inicial da raiz genética do fenótipo único de Jo Cameron foi um momento eureca e extremamente emocionante, mas essas descobertas atuais são onde as coisas realmente começam a ficar interessantes”. Podemos começar a entender a biologia envolvida compreendendo com precisão o que está ocorrendo no nível molecular. Isso abre possibilidades para a descoberta de drogas que podem um dia ter efeitos positivos de longo alcance para os pacientes.
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