Curitiba passará a viver um novo estágio na Segurança Pública com a utilização de câmaras corporais nos uniformes da corporação, além nas viaturas da Guarda Municipal da capital do Paraná, obrigando os agentes de segurança a adotarem abordagens conservadoras, com validação em termpo real.
A prefeitura montou um circo para fazer a apresentação das 50 primeiras câmeras, com direito a desfile da guarda municipal Leila Valerius no Salão Brasil, no Palácio 29 de Março, demonstrando como funciona o equipamento com reconhecimento facial para habilitar o uso.
A câmera foi acoplada ao colete da servidora e as imagens geradas foram transmitidas no telão em tempo real.
As 160 viaturas utilizadas pela Guarda Municipal de Curitiba também irá adotar o dispositivo.
O contrato de prestação de serviço terá custo mensal de R$ 791 mil, o que compreende a aquisição, manutenção, substituição dos equipamentos sempre que necessário, licenças necessárias e sua atualização, dentre outros equipamentos acessórios, essenciais ao funcionamento das câmeras de forma integrada.
Nos próximos dias começam os treinamentos para a operação e logística com o efetivo que vai utilizar o recurso em suas atividades diárias. Aos poucos, à medida que os equipamentos estiverem disponíveis, a infraestrutura implantada e integrada ao Centro de Controle Operacional e os guardas treinados, as câmeras começarão a ser usadas.
A primeira equipe a utilizar será a do Grupo de Pronto Emprego Operacional (GPEO) que atua na região central da cidade.
Muralha Digital
Atualmente, a Muralha Digital conta com cerca de 1,4 mil câmeras de monitoramento espalhadas em pontos estratégicos da cidade com grande fluxo de pessoas com imagens verificadas em tempo real, 24 horas. O sistema totalmente integrado permite o videomonitoramento pela cidade coibindo atos de vandalismo, depredações, furtos, roubos e outras formas de violência.
Os equipamentos estão presentes em praças, cemitérios municipais, Ruas da Cidadania, rodoferroviária, escolas, rodovias de acesso a Curitiba. Os radares e sensores espalhados pela cidade também fazem parte da Muralha. Mulheres vítimas de violência doméstica e que utilizam o botão de pânico também têm os equipamentos vinculados ao Centro de Controle Operacional.