A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou o IGP-M de junho (Índice Geral de Preços-Mercados) em 0,59%, mas a sensação dos brasileiros é de o número é bem maior, tudo subiu nas prateleiras dos supermercados e a alimentação combinada com os gastos com combustíveis levam a maior parte do salário.
Tudo indica que entramos em uma recessão e as medidas tomadas ainda não surtiram efeitos e a área econômica vai precisar aumentar mais os juros para tentar controlar a inflação.
O IGP-M registrou inflação de 0,59% em junho deste ano, percentual maior que o de maio: 0,52%. Segundo informou a FGV, no Rio de Janeiro, com o resultado o indicador acumula 8,16% em 2022. Em 12 meses, o IGP-M é de 10,70%, abaixo dos 35,75% acumulados em junho de 2021.
A alta do IGP-M de maio para junho foi puxada pelos preços no varejo e pelo custo da construção.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, subiu de 0,35% em maio para 0,71% em junho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 1,49% para 2,81% no período.
E o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve queda ao passar de 0,45% em maio para 0,30% em junho. (Com Agência Brasil)