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Irã vence País de Gales sobrando pela Copa do Catar

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O sol do deserto, às 13h, parece ter sido o motivo ou foi ruindade do elenco para que o País de Gales perdesse por 2 a 0 para o Irá, no Estádio Ahmad Bin, pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Catar e os iranos entraram no páreo para uma vaga nas oitavas de final da competição.

Com a vitória, o Irá subiu para a segunda colocação no Grupo B e na rodada final da primeira fase enfrenta os Estados Unios, no dia 29, às 16h, já os galeses terão pela frente a Inglaterra, no mesmo horário.

A partida, que teve início às 13 horas (horário local), sob o sol forte do deserto, favorecia o Irã e exigia ainda mais dos jogadores de Gales. A proximidade geográfica também ajudava os iranianos: sua torcida tinha comprado a maior parte dos 40.875 ingressos. Ainda assim, o 1º tempo foi disputado em modo lento, bem longe das áreas dos goleiros e com um festival de erros.

Com 13 minutos, ocorreu o primeiro lance de perigo numa partida considerada morna, quando o camisa 13, Moore, entrou rapidamente num cruzamento, deu um toque na bola, mas o goleiro Hosseini espalmou no reflexo.

A resposta do Irã foi certeira. Aos 15 minutos, Roberts fez o que não se deve fazer, atravessou a bola em frente à área de sua equipe. Os iranianos se aproveitaram disso e tocaram até o gol de Gales. No entanto, Gholizadeh estava impedido ao concluir para as redes. O gol foi anulado pelo VAR (árbitro de vídeo).

Aos 46 minutos, cruzamento para a área de Gales, Sardar esticou a perna, mas não a alcançou e os europeus se livraram mais uma vez. Aos 49, Ahmad arriscou de fora da área, mas Hennessey encaixou firme. Foi o último lance de um 1º tempo de pouco futebol e muita correria sob um calor sufocante.

Na etapa final, ocorreu o lance mais improvável desta Copa do Mundo, certamente. Azmoun correu até a área de Gales, encheu o pé e viu a bola pegar na trave. No rebote, Gholizadeh arriscou de fora da área e também viu a trave salvar a meta do goleiro Hennessey. Era inacreditável o azar do Irã, ou o excesso de sorte do goleiro do Nottingham Forest (Inglaterra).

Com 20 minutos da etapa final, estava claro que o País de Gales jogava por uma bola, apostando em contra-ataques e se defendendo das investidas do Irã como podia. Uma estratégia arriscadíssima do técnico Rob Page. O possível pontinho conquistado com o 0 a 0 seria um prêmio à incompetência do time durante os 90 minutos.

Aos 27 minutos, Hennessey voltou a ser exigido: Ezatolahi chutou no cantinho e o goleiro teve que se esticar todo para espalmar para corner. Aos 38 minutos, foi a vez de Gales arriscar. Um míssil de Davies encontrou o goleiro Hosseini, que espalmou por cima.

Aos 40 minutos, o goleiro Hennessey, herói da partida até então, foi expulso de campo. Para conter um lançamento do Irã, ele saiu da área, esticou a perna e atingiu o rosto do atacante Mehdi Taremi. Transformou-se em vilão, num lance muito parecido com a falta que Harold Schumacher, goleiro alemão, fez em Patrick Battiston, da França, nas semifinais da Copa da Espanha (1982).

Aos 53 minutos do 2º tempo, com um a mais em campo, o Irã finalmente balançou as redes do País de Gales. Um míssil de fora da área do reserva Roozbeh Cheshmi entrou no cantinho da meta do também reserva Ward. Inacreditável! O primeiro gol em chute de fora da área nesta Copa do Mundo.

Cabia ainda mais, aos 55 minutos, em contra-ataque rapidíssimo, Ramin Rezaeian apareceu diante de Ward e bateu por cima para dar números finais ao confronto, 2 a 0. O árbitro Mário Alberto Escobar, da Guatemala, apitou o fim do jogo em seguida. (Com Agência BRasil)

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