Júlia Soares, de 18 anos, impressionou o mundo com suas atuações em sua estreia olímpica. No domingo (28) a jovem brasileira se destacou na apresentação da trave de equilíbrio, garantindo sua vaga na final da categoria. Além de brilhar na trave, ela também cativou o público com sua performance no solo, que mesclou as músicas “Cheia de Manias”, de Raça Negra, e “Milord”, de Edith Piaf.
Com sua primeira participação nos Jogos Olímpicos, Júlia conseguiu um feito inédito ao conquistar uma vaga para a final da trave, marcada para o dia 5 de agosto. Apesar de não garantir um lugar na final do solo com sua coreografia ao som do grupo de samba, a apresentação foi um dos momentos mais marcantes de sua participação.
Na trave, Júlia iniciou sua rotina com um movimento que leva seu nome, o “Soares” — um giro para a entrada no aparelho, homologado no Pan-Americano de 2021, na Colômbia. Com uma performance emocionante e movimentos precisos, ela alcançou a nota 13,800, assegurando a vaga do Brasil na final do aparelho.
Natural de Curitiba, Paraná, Júlia teve a chance de se inspirar em grandes nomes da ginástica, como Daiane dos Santos e Rebeca Andrade, devido à presença do Centro de Excelência em Ginástica do Paraná na cidade. Este centro, que foi o coração da ginástica brasileira entre 2001 e 2008, permitiu que ela se motivasse e evoluísse no esporte desde seus primeiros passos.
