Enquanto milhares de brasileiros continuam nas ruas protestando contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), no segundo turno da eleição de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou a dupla para que possam assumir no dia primeiro de janeiro de 2023.
Aproximadamente 400 convidados compareceram ao evento, grande parte formada por militantes do PT, parlamentares de esquerda, ministros de tribunais superiores e governos estrangeiros, os simpatizantes de Luiz Inácio Lula da Silva ficaram na rua, aguentando calor de mais de 40 graus.
Os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff também participaram da cerimônia.
Do lado de fora, forte esquema de segurança foi montado para proteger a sede da Corte.
A cerimônia começou com a execução do Hino Nacional pela banda dos Dragões da Independência, do Batalhão da Guarda Presidencial.
Em seguida, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas para Lula e Alckmin. Após receber o documento das mãos de Moraes, o presidente eleito discursa.
Antes de encerrar o evento, Alexandre de Moraes também pretende discursar.
A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023.
O TSE é responsável pela diplomação dos candidatos à Presidência da República. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até 19 de dezembro.