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sábado, dezembro 21, 2024
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Maria Victoria faz pacto pelo fim da violência doméstica

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A candidata à prefeitura de Curitiba, Maria Victoria, do Progressistas, se reuniu com um grupo de mulheres para discutir estratégias de combate à violência doméstica e foi taxativa: “as mulheres não estarão sozinhas na minha gestão”.

O encontro contou com a presença de mulheres que compartilharam experiências de superação, dificuldades enfrentadas e sugestões para a criação de políticas públicas que visem coibir esse tipo de crime e oferecer apoio às vítimas.

“Foi muito enriquecedor ouvir as histórias de mulheres que conseguiram sair de situações de abuso e hoje ajudam outras a reconhecerem os sinais de violência. A prefeitura precisa ser uma parceira dessas mulheres, oferecendo o suporte necessário para que elas possam romper o ciclo de agressão”, afirmou a candidata.

Entre as propostas de Maria Victoria, está a criação de um auxílio financeiro para mulheres que possuem medidas protetivas, visando garantir a independência das vítimas e de seus filhos. “As mulheres de Curitiba não estarão desamparadas no meu governo”, garantiu, ao lado de seu candidato a vice, Walter Petruzziello.

A candidata também anunciou a intenção de doar um terreno na região Sul da cidade para a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, além de aumentar o efetivo da Patrulha Maria da Penha e transformar a Guarda Municipal em Polícia Municipal. Também destacou a importância do apoio psicológico às vítimas e suas famílias.

Durante o evento, um dos depoimentos mais marcantes foi o de Gabriele Fagundes de Oliveira, mãe de quatro filhos, que superou um relacionamento abusivo e violento e hoje atua como palestrante, ajudando outras mulheres a recuperarem sua autoestima e motivação. Gabriele destacou que a violência vai além da agressão física, incluindo abusos psicológicos e sexuais, que muitas vezes demoram a ser reconhecidos pelas vítimas.

Ela também mencionou a dificuldade enfrentada por muitas mulheres em deixar relacionamentos abusivos, especialmente devido à dependência financeira e o medo de perder o contato com os filhos e familiares. “Depois que consegui sair, percebi que era possível. Não é fácil, mas é possível”, enfatizou Gabriele, inspirando outras mulheres a buscarem alternativas para se libertar dessa situação.

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1 COMENTÁRIO

  1. É um pior que outro… Com discursos de puro engodo para pegar os desavisados. Desde quando um mero prefeito vai conseguir fazer alguma coisa para reduzir a questão da violência doméstica? Se nem as filas dos postos de saúde conseguem.resolver.

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