A candidata do Progressistas à prefeitura da captial do Paraná foi sabatinada na OAB-PR (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraná) e Maria Victoria falou que Curitiba precisa de um olhar de renovação, de mulher e mãe, para resolver os principais problemas da cidade, dando entender que o caminho dela vai ser outro, maternal e com as famílias de curitibinhas protegidas pelas asas da protetora.
A presidente da OAB, Marilena Winter, testemunhou a fala de Maria Victoria, que respondeu como iria melhorar o sistema de saúde, acolher os moradores em situação de rua, combater a indústria da multa de Rafael Greca, fortalecer a segurança, proteger o meio ambiente, realizar obras de mobilidade, tornar a máquina pública mais eficiente e planejar a cidade a médio e longo prazo.
“Vou dar continuidade ao que funciona e levar para a prefeitura um olhar de renovação, de mulher e mãe”, diz Maria Victoria na sabatina da OAB
Usou o exemplo de como São Paulo acabou com a fila de 200 mil pessoas esperando por consultas e exames especializados.
“Enquanto construímos novos centros, vamos comprar consultas especializadas. E com R$ 20 milhões resolveremos a fila de 200 mil pessoas que aguardam por consultas de várias especialidades”, disse.
MULTA – Acompanhada do candidato a vice-prefeito Walter Petruzziello e do marido, advogado Diego Campos, Maria Victoria também destacou as suas propostas para combater a indústria das multas em Curitiba, com os radares educativos e o EstaR grátis por 30 minutos. A proposta dos radares chegou a ser questionada na Justiça, Maria Victoria foi censurada por 48 horas e venceu o debate no plenário do TRE.
“Queremos que os radares sejam educativos e não arrecadatórios. Dos R$ 220 milhões arrecadados, apenas 1% foram investidos em educação no trânsito. E é uma indústria da multa nos censurou por 48 horas, mas ganhamos por 4 a 1 (no TRE)”, pontuou.
MORADORES- Para enfrentar os problemas causados pelo aumento dos moradores em situação e rua, Maria Victoria apresentou um programa que vem dando certo em Portugal: o internamento involuntário com autorização da família
“A exemplo do que ocorre em Portugal, faremos o internamento involuntário porque boa parte de quem está em situação de rua é por problemas de saúde mental ou dependência química”, informou.
“Então faremos o caminho contrário, mediante a autorização da família, teremos a autorização e daremos o encaminhamento correto. Faremos uma rede via comunidades terapêuticas, que somam mais de 300 em Curitiba, Igrejas e instituições religiosas, que são 1,8 mil”, enumerou.
Também participaram da abertura da sabatina a secretária-geral adjunta Roberta Santiago, pelo vice-presidente do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB Paraná, Ítalo Tanaka Junior, e pelo conselheiro estadual André Passos.