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Maringá é eleita melhor cidade para se viver no País 

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Maringá, localizada no Noroeste do Paraná, alcançou a primeira posição entre as 100 maiores cidades do Brasil em oferta de serviços públicos. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (31) no estudo Desafios da Gestão Municipal, realizado pela consultoria Macroplan Analytics. Além de Maringá, duas outras cidades paranaenses destacaram-se no topo do ranking: Curitiba, que ocupa o 5º lugar e é a capital melhor posicionada, e Cascavel, no Oeste, que figura na 6ª posição.

O levantamento se baseia no Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que avalia 15 indicadores distribuídos em quatro áreas essenciais para a qualidade de vida: educação, saúde, segurança e saneamento. As 100 cidades analisadas representam apenas 1,8% dos municípios do país, mas abrigam 78,3 milhões de pessoas – cerca de 38,6% da população brasileira – e concentram 44,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, totalizando R$ 4 trilhões.

Londrina e São José dos Pinhais também estão no estudo, nas 18ª e 19ª posições, respectivamente. A cidade de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, destacou-se ao subir 42 posições em comparação ao ranking de 2010, sendo uma das mais ascendentes na classificação.

O estudo oferece uma visão evolutiva para os gestores públicos, possibilitando a análise dos dados em relação a outras edições do ranking e permitindo comparações com as demais cidades pesquisadas.

MARINGÁ – A cidade de Maringá, que também ficou em primeiro lugar no levantamento de 2021, teve uma média 0,765 no ranking, em um indicador que vai até 1, com destaque para a área de saneamento, em que recebeu nota de 0,978. Segurança foi outro destaque, com índice de 0,806. Educação e saúde tiveram pontuação de 0,703 e 0,692, respectivamente.

O município paranaense ficou em primeiro lugar em sete dos 15 indicadores analisados: na cobertura de educação básica, mortalidade infantil, taxa de matrículas na pré-escola, atendimento de água, atendimento de esgoto, esgoto tratado e coleta de lixo; além da segunda colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino fundamental I, na rede pública municipal, e com a segunda na menor taxa de mortalidade prematura.

O estudo traz alguns dados que ajudam a colocar Maringá no topo. O índice analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais na cidade é de 2% e a renda per capita é de R$ 51,9 mil. Já a renda média no emprego formal é R$ 3.763, com taxa de 50,8% na razão entre emprego formal e população com 15 anos ou mais. O município tem, ainda, nota A na Capacidade de Pagamento (Capag), do Tesouro Nacional.

CURITIBA – Capital com a melhor posição no levantamento, Curitiba teve nota de 0,718 e subiu seis posições em relação ao ranking divulgado em 2010. A capital paranaese teve a melhor colocação em quatro pontos: taxa de matrículas em pré-escola, atendimento de água, atendimento de esgoto e coleta de lixo, e em segundo lugar em nascidos vivos com pré-natal adequado. A melhor nota da capital paranaense foi na área de saneamento (0,967), seguido de segurança (0,780), educação (0,657) e saúde (0,619).

O estudo destacou que a taxa de analfabetismo entre a população curitibana com 15 anos ou mais foi de 1,5%, o PIB per capita da capital chegou R$ 49,9 mil, com renda média de R$ 4.672 e 63% da população com 15 anos ou mais com emprego formal. Curitiba tem, ainda, nota A em Capacidade de Pagamento, segundo o Tesouro Nacional.

CASCAVEL – Já Cascavel teve um salto de 37 posições na comparação com o levantamento de 2010, atingindo uma nota de 0,714. A cidade do Oeste do Paraná também teve bom resultado em saneamento, com nota de 0,963. Na sequência ficaram segurança (0,707), saúde (0,647) e educação (0,638). Os destaques estão na cobertura de atenção básica, taxa de matrículas em pré-escola, atendimento de água, atendimento de esgoto e esgoto tratado, aparecendo na primeira posição.

Em relação aos números analisados, o estudo mostra que a taxa de analfabetismo em Cascavel era de 3,2%, o PIB per capita foi de R$ 47 mil, renda média de R$ 3.227 no emprego formal e 43,8% da população com 15 anos ou mais, além de nota B na Capacidade de Pagamento do município no Tesouro Nacional.

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