Em plena pandemia de coronavírus, em maio de 2021, Sergio Castorino Junior, hoje com 43 anos, acusado matar primeiro o pai e depois a mãe e enterrar os dois em uma cava rasa do quintal de casa no bairro do Cajuru, em Curitiba, foi condenado pelo Tribunal do Juri a 58 anos de prisão por duplo homicídio e ocultação de cadáver e vai continuar na penitenciária.
O filho que ficou conhecido na época do crime como maníaco do Cajuru, matou o pai Sergio Castorino da Silva, de 70 anos com golpes de martelo e espeto de churrasco com requintes de crueldade, enterrou o corpo no terreno da residência e construiu uma calçada em cima, sempre tomava café para relaxar.
A mãe dele, Maria Noilda de Oliveira, de 69 anos, estava em casa de parentes quando o marido foi morto, e como ele não respondia o celular e as mensagens, ela retornou para Curitiba e após uma discussão, o maníaco do Cajuru também a amarrou e colocou uma sacola na cabeça e a assassinou por asfixia.
Após dias do desaparecimento da mãe, familiares denunciaram a polícia do sumiço de ambos, já que não respondiam os celulares, motivando os investigadores a irem até a residência, quando chegaram lá viram a calçada novinha, questionaram o assassino, que acabou entregando como aconteceu o crime.
Com a condenação de Sergio Castorino Júnior a 58 anos, os familiares acreditam que foi feita justiça.