A morte de uma idosa acabou em tumulto na tarde de domingo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, com a intervenção da Polícia Militar (PM). A filha e o neto da falecida afirmam terem sido agredidos por funcionários da unidade.
Segundo os familiares, tudo teve início quando o neto, Lucas Henrique de Lima, percebeu que sua avó não estava bem enquanto ainda estavam em casa. Uma demora no atendimento da UPA teria sido o estopim para o conflito.
“Cheguei com minha avó em estado grave, mas inicialmente não acreditaram em mim. Só tomaram alguma providência quando viram que ela estava com os lábios roxos. Minha mãe chegou em seguida e tentou verificar o estado da minha avó, momento em que fui agredido por um soco pelo médico”, relata Lucas.
A mãe de Lucas, Mônica de Lima Fernandes, relata que não encontrou obstáculos nos corredores da UPA ao tentar verificar o estado de sua mãe.
“Não havia seguranças por perto e, assim que me aproximei, várias pessoas vieram me arrastar para fora. Em vez de cuidarem da minha mãe, decidiram me agredir. Cerca de dez homens se aproximaram de mim. Estou com o braço inchado, torcido e com diversos arranhões”, denuncia.
Mônica afirma ainda que Lucas foi submetido a um golpe de “mata-leão” por parte dos funcionários durante o tumulto.
A Polícia Militar foi chamada e ouviu os envolvidos, exigindo que todos assinassem um termo circunstanciado.
As causas da morte da idosa ainda não foram confirmadas.
