Está sobrando partido na praça para a eleição de dois de outubro e faltando candidato, alguns deputados federais estão na lista de quatro ou cinco legendas como certo, o concorrente diz ao presidente da sigla A que vai se filiar e acerta os ponteiros, incluindo o valor do fundo eleitoral, mas também conversa com o B porque o valor do fundo é interessante, daí vai ao C por ter projeto futuro, aí é chamado para conversar com o D e o E e o ponteiro do relógio nunca acerta a hora certa.
Enquanto isso os partidos vão fazendo as contas em cima do cenário.
Apenas quando as desistências começarem é que o quebra cabeça vai começar a ser definido e isso só deve acontecer nos próximos 15 dias.
Então o outro candidato que está no partido e contava com os votos do acertado fica apavorado porque aquele que era para vir, não veio.
Aí quer mudar também, para ter chance de se eleger.
O mercado de mudanças de partidos vai atingir o ápice do nevorsimo lá pelo dia 21, quando os primeiros sons dos martelos serem ouvidos, daí, o panorama que era para ser um, pode ser outro e nem um vidente irá conseguir antecipar neste momento.
Aí vai ficar descontrolado o mercado de chapa para deputado estadual, que deve receber do federal ativos do fundo eleitoral para ajudar a decolar a candidatura.
Aí será nove dias de conversas, até chegar o dia mágico, dia 31 de março, o penúltimo dia de filiações para a eleição de dois de outubro.