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Missão ao Japão e Coreia do Sul foi um exercício da habilidade comercial

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Uma missão liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior para o Japão e Coreia do Sul, e que teve a presença de quatro secretários de Estado, além de representantes da Ocepar e de empresas privadas, foi também um exercício na habilidade comercial. Um dos principais objetivos foi a abertura e expansão de mercado para as proteínas paranaenses.

“Nós sabemos fazer, e é muito importante produzir sempre de forma competente, com resultado, qualidade, sustentabilidade e tamanho, mas nós precisamos cada vez mais exercer a nossa habilidade comercial para destravar possíveis novos mercados para a nossa produção”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que compôs a comitiva.

Em 27 de maio de 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concedeu ao Paraná o certificado de livre de febre aftosa sem vacinação, o que serve como um selo da boa qualidade das proteínas dos animais. “Com ele pudemos intensificar os contatos com países importantes, como Coreia do Sul e Japão”, acentuou. Os dois países pagam melhor para as carnes de boa qualidade.

Desde 4 de março, acontecem reuniões com os ministérios da Agricultura de ambos os países e com dezenas de empresas importadoras, que já são destinatárias da produção de frango do Paraná. A intenção é que passem a comprar carnes suína e bovina. “Os países têm protocolos e procedimentos próprios, por isso as reuniões foram eminentemente técnicas no sentido de demonstrar que temos produção segura, sustentável, de qualidade, com escala e preço competitivo, e agora aguardamos as respostas”, afirmou.

Também foram visitadas empresas que trabalham no desenvolvimento de soluções para garantir alimentação ao mundo. “São potencialmente parceiras comerciais e, junto conosco, motivar os governos da Coreia e do Japão para abrir o mais rapidamente possível o comércio de carne bovina e carne suína”, disse Ortigara. As conversas se estendem também às embaixadas brasileiras nos países visitados. “Um suporte necessário, adequado, cortês e profissional”, afirmou.

De acordo com o secretário, a comitiva conversou com embaixadas, empresas importadoras, startups, ministérios da Agricultura dos dois países, para garantir que o potencial de produção de animais do Paraná possa ser devidamente explorado em termos comerciais.

“Afinal, foi para isso que nós defendemos arduamente aqui no Paraná, com o esforço privado, das cooperativas, dos sindicatos, das empresas e do governo, para eliminarmos a aftosa e a peste suína clássica e mostrarmos uma cara limpa”, afirmou. “O objetivo de vender pode ser alcançado pouco a pouco se houver articulação mais intensa”. Para isso, ele manteve contatos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a equipe técnica de sanidade e de relações internacionais do ministério durante uma viagem.

De acordo com o secretário, ainda há vários países no radar do setor produtivo paranaense, como Itália, Portugal e Bangladesh. “Queremos ampliar esse esforço de vender nossa boa produção”, afirmou. a Invest Paraná, agência de atração de investimentos, já organiza viagens para esses países.

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