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domingo, dezembro 22, 2024
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Motorista que matou motociclista é condenado a 16 anos de prisão

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Em Curitiba, um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri a 16 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio qualificado ao usar o carro para matar um motociclista e por dirigir sob efeito de álcool e sem habilitação. O crime, ocorrido após uma discussão em um posto de combustível, resultou na morte de um motociclista. A sentença foi proferida após denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR). O julgamento ocorreu na última terça-feira (8), e a vítima, que deixou dois filhos, trabalhava como vigilante em uma farmácia.

O homicídio aconteceu na noite de 8 de agosto de 2020, no Bairro Alto, por volta das 23h50. Conforme as investigações, a vítima, enquanto conversava com um frentista, fez um comentário que desencadeou o desentendimento com o agressor, que estava trocando o óleo de seu veículo no posto. Após a discussão, o motociclista deixou o local, mas foi perseguido em alta velocidade pelo acusado, que o alcançou e deliberadamente jogou o carro contra a moto, provocando a colisão fatal e envolvendo outros veículos no acidente.

Após o atropelamento, o agressor tentou fugir, empurrando o carro em que estavam sua esposa e um animal de estimação. No entanto, foi contido por populares e por um policial militar que estava no local, até a chegada da Polícia Militar, que o prendeu em flagrante. O acusado alegou que o incidente foi acidental e que tentou frear antes da colisão, mas a perícia constatou que a frenagem só ocorreu após o impacto.

O réu, que já havia sido condenado por tráfico de drogas e roubo, estava foragido na época do crime, após não retornar de uma saída temporária da prisão. Ele dirigia embriagado e com a habilitação vencida há mais de três anos. Embora tenha sido preso inicialmente, foi liberado após um ano, mas não compareceu ao julgamento e não foi localizado no endereço fornecido à Justiça.

A 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, com base em decisão recente do Supremo Tribunal Federal, determinou a execução imediata da pena e expediu um mandado de prisão. O homem segue foragido.

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