Uma estudante de medicina veterinária está sendo procurada pela Polícia Civil sob suspeita de atuar como responsável pelo setor financeiro de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas.
Beatriz Leão Montibeller Borges, apontada como namorada de um dos líderes do grupo, estaria gerenciando as finanças da facção que operava mesmo com seus chefes presos.
As investigações revelaram que a organização criminosa seguia comandando a distribuição de entorpecentes em diversas cidades do Paraná, incluindo Curitiba, Pinhais, Piraquara, Matinhos e Foz do Iguaçu.
As operações policiais deflagradas resultaram na emissão de 13 mandados de prisão preventiva e 22 ordens de busca e apreensão pelo Poder Judiciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. No entanto, Beatriz não foi localizada e, por isso, é considerada foragida.
As autoridades apontam que a jovem tinha um papel central na administração financeira do grupo, sendo responsável por estruturar e organizar as transações monetárias ligadas ao tráfico. Segundo a polícia, as movimentações eram feitas através de contas controladas por ela, permitindo que os líderes presos mantivessem suas atividades ilícitas com total controle sobre os valores arrecadados.
Durante as diligências, os investigadores conseguiram interceptar diálogos entre Beatriz e o chefe da organização criminosa, reforçando seu envolvimento com a estrutura do grupo. Além disso, em sua residência, foi apreendida uma pistola 9mm, um armamento de uso restrito policial. Apesar da descoberta, a estudante não foi presa em flagrante, o que impediu sua detenção imediata.
Beatriz mantinha uma presença ativa nas redes sociais, com um perfil que acumulava cerca de 15 mil seguidores. Essa exposição digital, segundo a polícia, ajudava a criar uma imagem que dificultava sua associação direta com atividades criminosas, permitindo que ela passasse despercebida.
Além dela, outros três suspeitos seguem foragidos: Tales Alves Ventura, Diego Rodrigues dos Santos e Larissa Arruda Lima da Silva Ferrari. Todos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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