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O que acontece se arrebentar o cabo do elevador?

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Nos sistemas de elevadores por cabo, cabos de aço fixados à cabine passam por uma polia, localizada no topo do poço do elevador. Essa polia possui ranhuras que prendem os cabos de aço, garantindo que, ao girar acionada por um motor elétrico, os cabos se movimentem. Esses cabos não apenas sustentam a cabine, mas também estão conectados a um contrapeso, que desce do outro lado da polia. Tanto a cabine quanto o contrapeso deslizam ao longo de trilhos de aço.

Cada cabo do elevador é composto por várias camadas de aço entrelaçadas, tornando-os extremamente resistentes. Inspeções regulares garantem que estejam em boas condições, reduzindo ao máximo o risco de rompimento. No entanto, se um cabo se partir, o que acontece?

Os elevadores modernos utilizam entre quatro e oito cabos, e mesmo se um deles se romper, os restantes são mais do que suficientes para segurar a cabine. Na verdade, um único cabo já seria capaz de suportar o peso do elevador.

Mas e se, hipoteticamente, todos os cabos se rompessem? Nesse caso, os sistemas de segurança do elevador seriam acionados. Um deles são os freios automáticos instalados na cabine que se prendem aos trilhos do elevador. Algumas versões desses freios usam grampos que travam nos trilhos, enquanto outras inserem cunhas em entalhes específicos para bloquear a queda.

O acionamento desses freios ocorre através de um mecanismo que funciona como uma polia giratória. Quando a velocidade da cabine ultrapassa um limite seguro, a força centrífuga ativa o sistema de frenagem, impedindo que o elevador continue caindo.

Caso, por alguma falha extrema, os freios automáticos também não funcionassem, a cabine despencaria rapidamente, mas ainda assim não entraria em queda livre. A resistência dos trilhos laterais e a pressão do ar sob a cabine ajudariam a reduzir a velocidade da descida, o que faria os ocupantes sentirem uma leve sensação de flutuação. No impacto, o elevador pararia bruscamente, mas os passageiros continuariam em movimento, sendo jogados contra o chão.

Dois fatores, no entanto, ajudariam a amortecer o impacto. Primeiro, a compressão do ar no fundo do poço do elevador, que funcionaria como um amortecedor, semelhante ao efeito de um pistão em uma bomba de ar. Segundo, a maioria dos elevadores possui um sistema de absorção de choque no fundo do poço, geralmente um pistão mergulhado em um cilindro cheio de óleo, projetado para minimizar o impacto final. Graças a essas tecnologias, a probabilidade de sobrevivência em um acidente de elevador é muito alta.

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