De 30 de junho a 10 de julho a 39ª Oficina de Música de Curitiba vai começar a rolar, mas um dia vai ser um espaço para desenvolvimentos de músicos, discussões de novas formas de comunicação entre o músico e a plateia, novas mídias para atrair o público e os eventos não ficarão sempre voltados aos cansativos dinossauros da música brasileira, a nova MPB praticamente não tem muita chance no line-up.
A maioria dos grandes shows serão monótonos e irão atrair um público da velha guarda e aqueles mpbistas de raiz da cidade, os mesmo estarão nos shows de Renato Borghetti, Toquinho, Margareth Menezes, Maestro Spok, Danilo Caymmi e Cláudio Nucci.
Com excessão de Renato Borghetti, os principais shows serão de músicos que não tem nada para acrescentar para o redescobrimento da arte e terão cheiro de naftalina, tédio, infelizmente, ouvir o oitentão Danilo Caymmi é coisa para quem não tem o que fazer, nem empolga meu filho de 20 anos.
Volta do público e dos alunos
No ano passado, no auge da pandemia da covid-19, a Oficina de Música de Curitiba aconteceu totalmente on-line e agora volta com a programação completamente presencial e em formato híbrido para os cursos.
O evento ocupará com aulas e apresentações cerca de 40 espaços da cidade. Os 44 cursos presenciais acontecem em 11 espaços culturais, a maioria deles no Centro e Setor Histórico: Capela Santa Maria, Casa Hoffmann, Cine Passeio, Conservatório de Música Popular Brasileira, Memorial de Curitiba, Solar dos Guimarães, Solar da Cultura, Escola de Patrimônio, Círculo de Estudos Bandeirantes, Teatro Regina Casillo.
Prata da casa
Dos cerca de 400 músicos da edição, 335 são artistas curitibanos que completam o elenco da programação e se apresentam nos palcos.
Música em debate
Para além dos palcos e salas de aula, neste ano a música também estará em debate. De 4 a 8 de julho, o II Simpósio Brasileiro de Musicologia terá 13 encontros gratuitos e abertos e é coordenado pelo mestre em Musicologia Histórica (Unespar/UFPR), Matheus Prust.
O simpósio traz nomes como Flávia Toni (USP), Rosana Lanzelotte (Musica Brasilis) e Marília Giller (Unespar) e temas como os 100 anos da Semana de Arte Moderna e a Música Imperial do Brasil.
Os encontros acontecem na Escola de Patrimônio e Liceu de Artes, no Teatro Cleon Jacques do Memorial Paranista e na Capela dos Fundadores do Memorial de Curitiba.
Parcerias
A 39ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo Pátria Amada Brasil, com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Banco Nacional de Desenvolvimento de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema Fiep/Sesi e patrocínio da Volvo do Brasil.
Também apoiam o evento: Centro Cultural Teatro Guaíra, Comunidade Evangélica Luterana Igreja de Cristo, Família Farinha, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Teatro Regina Casillo e Lamusa-UFPR e Rádio Educativa 91.7 FM
39ª Oficina de Música em números
- 170 eventos, 105 gratuitos
- Shows, concertos, cinema, Oficina Verde, Circuito Off e Festival de Inverno do Centro Histórico
- A programação paga tem ingressos com preços acessíveis, de R$ 10 a R$ 50
- 40 palcos e salas de aula em teatros, igrejas, cinemas, biblioteca, regionais, bares e restaurantes
- 400 artistas, 335 da cidade
