Aplicação de larvicida, vistorias constantes a áreas com possibilidade de acúmulo de água parada e alertas aos empregados e à comunidade portuária fazem parte das ações da empresa pública contra a doença.
O Paraná enfrenta uma epidemia de dengue e os cuidados para combater o mosquito transmissor devem ser adotados por todos. Nos Portos de Paranaguá e Antonina, as ações foram reforçadas, como a aplicação regular de larvicida, vistorias frequentes e eliminação de pontos de acúmulo de água.
Trabalhadores e comunidade portuária foram alertados e recebem orientação sobre a importância de evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, também em casa.
“A principal providência para combater o mosquito e a doença é não deixar acumular água parada. Na área portuária, a Portos do Paraná faz vistorias semanais destes pontos e aplica, periodicamente, o larvicida na região”, diz a bióloga e analista portuária Juliana Vendrami.
A Portos Paraná mantém vários contratos com empresas especializadas no combate a vetores, como ratos, pombos e insetos, entre eles o mosquito transmissor da dengue, mas a ação conjunta de todos é fundamental para que os números da doença caiam.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decretou situação de epidemia de dengue no Paraná no dia 19 deste mês. Paranaguá também registra crescimento de casos. O boletim do dia 5 de abril apontava incidência de 43,89 notificações por 100 mil habitantes, número que subiu para 57,44/100 mil hab no informe da semana seguinte (12), chegou a 70,35 no dia 19 e soltou para 76,81 notificações no boletim desta terça-feira (26).
Segundo Vendrami, a região possui condições meteorológicas favoráveis à reprodução e atuação do Aedes aegypti. “A temperatura e o clima fazem com que o Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná considere Paranaguá uma cidade com Risco Climático Médio da Dengue”, explica.