Os dados recém-divulgados pelo IBGE dão ao Paraná motivos para comemorar: a taxa de analfabetismo no estado atingiu o menor patamar já registrado, com uma redução de dois pontos percentuais entre 2010 e 2022 – de 6,3% para 4,3%. Um avanço significativo que acende a esperança de um futuro ainda mais promissor para a educação paranaense.
Enquanto o índice nacional ainda preocupa em 7%, o Paraná já desponta entre os estados mais alfabetizados do país, ocupando a 6ª colocação. Um feito notável, fruto dos esforços contínuos para erradicar o analfabetismo e garantir o acesso universal à leitura e à escrita.
Os números trazem alento, mas também evidenciam desafios a serem superados. As faixas etárias mais jovens, de 15 a 34 anos, apresentam taxas ínfimas de analfabetismo, próximas a 0,9%. Porém, os índices aumentam significativamente entre idosos e pessoas acima de 55 anos, alcançando 15,5% para aqueles com 65 anos ou mais.
Embora os avanços sejam celebrados, as desigualdades de gênero e raça ainda persistem. Mulheres (4,7%) e populações autodeclaradas indígenas (11,7%), pretas (8%) e pardas (6,2%) enfrentam taxas mais elevadas de analfabetismo em relação aos homens (3,9%) e grupos branco (3,2%) e amarelo (1,3%).
Apesar dos contrastes, o Paraná segue na vanguarda do combate ao analfabetismo, com índices melhores que a média nacional para todos os grupos analisados. Um sinal de esperança de que, com políticas públicas assertivas e investimentos constantes em educação, é possível trilhar um caminho cada vez mais inclusivo e alfabetizado.
As estatísticas encorajadoras refletem o compromisso do estado com a democratização do conhecimento. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas os paranaenses podem vislumbrar, com otimismo, um horizonte de oportunidades iluminado pela força transformadora da educação.