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Paraná se mantém na liderança nacional da produção de mel

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O Paraná se manteve como o principal produtor nacional de mel, com 7.844 toneladas produzidas pela espécie Apis mellifera em 2020, o que representa 15,2% de toda produção nacional. A atividade é importante na geração de emprego e renda, na diversificação da propriedade rural e nos benefícios sociais, econômicos e ecológicos que proporciona.

Esse é um dos assuntos do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 14 a 20 de janeiro O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A apicultura caracteriza-se pela exploração econômica e racional da abelha do gênero Apis e espécie Apis mellifera, que possui ferrão. A atividade é realizada em todo o território brasileiro. De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020 elas produziram 51.508 toneladas de mel, volume 12,5% maior que no ano anterior, resultando em R$ 621,447 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP).

A pesquisa aponta que o Paraná teve aumento de 8,9% sobre a safra de 2019, fechando 2020 com 7.844 toneladas e deixando novamente em segundo lugar o Rio Grande do Sul, que tradicionalmente liderava o setor. Em 2020, o Estado gaúcho atingiu 7.467 toneladas, com Valor Bruto de Produção de R$ 97,043 milhões. No Paraná, o VBP foi de R$ 98,619 milhões, aumento de 15,9% em relação a 2019.

O município de Arapoti é o principal produtor estadual e nacional, com 810 toneladas produzidas em 2020, o que rendeu VBP de R$ 8,6 milhões. No Paraná, é seguido por Ortigueira, com 720 toneladas; e Prudentópolis, com 440 toneladas.

CEASA E MANDIOCA – O boletim do Deral registra dados preliminares da Ceasa/PR mostrando que, em 2021, nas cinco unidades do Estado, foram comercializadas 1,3 milhão de toneladas de 200 itens diversos, com participação de 99,1% de produtos nacionais. O montante financeiro alcançou R$ 3,7 bilhões, com preço médio de R$ 2,82 por quilo.

Para os produtores de mandioca, as condições climáticas dos últimos dias, com chuvas mais constantes, favoreceram sobretudo a colheita nas regiões de Paranavaí, Umuarama e Toledo, que respondem por 70% da produção estadual. As indústrias de fécula e de farinha também estão retomando o trabalho após o recesso de final de ano.

SOJA, MILHO E TRIGO – A soja avançou dois pontos percentuais na colheita em relação à semana passada, totalizando 4% dos 5,6 milhões de hectares estimados. No campo, 67% da área a colher estão em condições medianas ou ruins, enquanto 33% são consideradas boas e podem atingir o potencial produtivo esperado.

No caso do milho, a colheita da primeira safra segue bastante lenta no Paraná, com previsão de acelerar a partir da primeira semana de fevereiro. A segunda safra está sendo plantada e atingiu nesta semana 2% da área estimada de 2,56 milhões de hectares.

O documento informa, ainda, que a inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou em 10,1% em 2021. Já os produtos à base de trigo pesquisados tiveram 8,4% de variação no preço, percentual muito próximo do registrado pelo item alimentação no domicílio, que ficou em 8,2%.

AVICULTURA CORTE E POSTURA – Na avicultura de corte, o registro é para as exportações de carne de frango, que cresceram 9% em 2021, com o embarque de 4,23 milhões de toneladas. Em receita, a alta foi de 25,7%, chegando a US$ 7,66 bilhões.

A produção nacional de ovos estabilizou-se em 2,971 bilhões de dúzias nos nove primeiros meses de 2021, praticamente o mesmo do ano anterior. O Paraná foi o segundo maior produtor nesse período, com 268,223 milhões de dúzias. A liderança é de São Paulo, com 825,423 milhões de dúzias.

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