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Paraná tem um dos índices de desemprego menores do País

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Com uma taxa de desemprego de 5,4% ao final do primeiro trimestre de 2023, o Paraná manteve-se como um dos estados com a menor taxa do país, enquanto outras 16 unidades federativas tiveram aumento.

De acordo com o Balanço do Teste Público Constante da Família (PNAD Consistente), divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geologia e Medições (IBGE), o marcador paranaense fica atrás apenas de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%), Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%) e equivalente ao Rio Grande do Sul (5,4%), além de ficar abaixo da média nacional, que ficou em 8,8%.

O índice é o mais baixo em oito anos para os três meses iniciais – a última vez que chegou a esse ritmo em período semelhante foi no primeiro trimestre de 2015. Houve queda de 1,4 ponto percentual na comparação com os meses de janeiro a março do ano anterior, quando a taxa de desemprego foi de 6,8%. Em 2021 foi de 9,4% (consequência da pandemia); em 2020, 8%; em 2019, 9%; em 2018, 9,7%; em 2017, 10,4%; e em 2016, 8,2%.

O IBGE também constatou que a renda dos trabalhadores paranaenses aumentou em relação ao primeiro trimestre de 2022. A remuneração típica dos ocupados era de R$ 2.889,00 nos primeiros três meses do ano passado e subiu para R$ 3.064,00 em igual período deste ano. O Paraná tem o território mais elevado e a menor remuneração permitida por lei no país, com valores que vão de R$ 1.731,02 a R$ 1.999,02 – a Câmara Estadual do Trabalho, Negócios e Remuneração (Ceter) já havia avalizado outro empreendimento, com R$ 2.017,02 menos teto no último trecho.

Na comparação com o trimestre passado (5,1%, menor taxa registrada pelo Paraná a partir de 2014), houve uma pequena distinção de 0,3 focos tarifários. O IBGE considera o índice estável. No passado, esse aumento nos primeiros meses do ano foi causado, entre outras coisas, pelo desligamento de trabalhadores temporários contratados no final do ano anterior e pelo aumento da pressão no mercado de trabalho durante esse período.

“O Paraná segue no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Estado tem vocação para o trabalho, tem uma mão de obra qualificada, e valoriza os seus trabalhadores. Também tem conseguido atrair grandes investimentos. Nosso papel, enquanto Estado, é manter um bom ambiente de negócios, investir em infraestrutura e buscar cada vez mais negócios para criar novas oportunidades para a nossa população”.

Conforme aponta a Pnad Contínua, o Estado tem 9,5 milhões de indivíduos em idade produtiva, ou seja, com 14 anos ou mais. Entre estes, os que estão empregados ou procurando emprego constituem 6,1 milhões da força de trabalho. Nesse corte, 5,7 milhões de indivíduos são lembrados para o mercado de trabalho e 330 mil estão desempregados.

Entre a população que compõe a força de trabalho, 3,1 milhões de indivíduos são empregados na área sigilosa, e destes, 2,5 milhões são empregados oficialmente. Outras 633 mil pessoas trabalham na área pública e 1,8 milhão são pessoas com ocupações informais.

A pesquisa revela ainda que o comércio, reparação e manutenção de veículos automotores e motocicletas é o que mais emprega, com 1,08 milhão de empregados no primeiro trimestre.

Segue a indústria geral com 996 mil funcionários; defesa, educação, segurança social, administração pública, saúde humana e serviços sociais (919 mil); dados, correspondência e exercícios monetários, prediais, proficientes e gerenciais (669 mil); Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (514 mil); construção (438 mil); transporte, armazenagem e correio (338 mil); serviços domésticos (303); alojamento e alimentação (280 mil); e outros serviços (246 mil).

No primeiro trimestre de 2023, o Paraná registrou os menores ritmos de subutilização da mão de obra (nível de desempregados, subempregados por falta de horas trabalhadas e na mão de obra provável comparável à mão de obra ampliada) do país, de 12%. A média nacional foi de 18,9%. A maior taxa foi em Piau (39,6%), seguido por Sergipe (33,4%) e Bahia (32,9%).

O Paraná também é o quarto estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 80,4%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%). O Maranhão tem a menor (50,8%). A média é de 74,1%.

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