Uma pesquisa em 2022 revelou um dado impressionante, em 2030 o Brasil poderá ter uma população com 68% de gordinhos, isso representa que a cada 10 brasileiros, sete terão excesso de peso, hoje, os números apontam que a obesidade atinge 26% da população brasileira ou seja, uma a quatro pessoas enfrenta o problema.
Nos Estados Unidos o quadro é pior, atulamente 42% dos americanos foram diagnosticados com obesidade e pagam mais na hora da contratação de planos de saúde, já que os tratamentos são mais caros e limitados.
Cientistas ligados ao MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Cambridge, Massachusetts, uma região próxima de várias indústrias farmacêuticas, estão trabalhando em uma pílula vibratória para ser engolida para tratar a obesidade dos americanos e de quebra, ajudar os brasileiros.
Testes já foram realizados com animais pelos pesquisadores da MIT estudando os níveis hormonais e a descoberta, utilizando porcos como cobaiasm ao tornarem a pílula após 20 minutos comiam 40% menos em comparação aos períodos sem o remédio e perdeiam peso.
O funcionamento do medicamento faz que o estômago e o cérebro “conversem”, quando a pílula vibra, os receptores de estiramento são estimulados e iniciam a produção de insulina e hormônios como o peptídeo C, Pyy e GLP-1.
Esses hormônios auxiliam na digestão dos alimentos, mas também fazem a pessoa diminuir a ingestão de alimentos, mesmo com o estômago vazio.
O processo reduz os níveis de grelina, o hormônio da fome que aumenta a vontade de comer do ser humano.
O tempo de vibração no estômago do obeso fica ativada por cerca de 30 minutos, mas a intenção dos cientistas é redesenha-la para permanecer funcionando por até uma hora.
O problema no momento é resolver o tempo que passa pelo trato digestivo, atualmente 30 horas, um período considerado longo, já nos porcos o tempo de trânsito vairou entre quatro a sete dias.
