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domingo, dezembro 22, 2024
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Policial flagrada com cocaína em Cambé é condenada

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Soldado Silvia Maria Chastalo foi condenada a mais de seis anos de prisão por tráfico de drogas, após ser presa em flagrante com quase 30 quilos de cocaína em agosto do ano passado, em Cambé, no norte do Paraná, conforme decisão da Justiça em primeira instância. A sentença também determinou sua exclusão da Polícia Militar, cabendo recurso da decisão.

Até o momento, a defesa de Chastalo não se manifestou sobre o veredito. Por sua vez, a Polícia Militar, em nota, informou que aguarda a decisão final da Justiça e que a soldado está suspensa de suas funções.

A defesa da soldado também interpôs recurso, buscando sua absolvição. Enquanto o recurso é analisado, ela continuará recebendo seu salário mensal de R$ 5.462,58, conforme previsto em lei até a conclusão do processo e a exaustão de recursos.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu da decisão, solicitando um aumento da pena e que a soldado inicie o cumprimento da sentença em regime fechado.

A trajetória da militar iniciou em 2013, pertencendo ao batalhão de Cascavel, no oeste paranaense, e prestava serviços no destacamento de Ibema, distante sessenta quilômetros dali.

Em agosto de 2023, ela foi detida na BR-369, entre Londrina e Cambé, com 28 quilos de cocaína, ocultos na lataria do veículo, junto a um compartimento na lanterna traseira.

No interrogatório à Justiça, a soldado alegou sentir-se intimidada durante a abordagem policial, sem fornecer explicações sobre o tráfico de drogas na época da prisão. No entanto, durante o interrogatório, ela falou por mais de 10 minutos, descrevendo o ocorrido e as circunstâncias.

Embora alguns argumentos da defesa tenham sido acolhidos pela Justiça, impedindo uma pena mais severa, ela foi condenada a 6 anos e 5 meses de prisão em regime semiaberto, com possibilidade de saída para trabalho ou estudo. A perda do cargo de policial militar foi determinada pela gravidade do crime, pois a Justiça entendeu que a condenação por tráfico de drogas não é compatível com a moralidade exigida para o exercício da função pública.

Atualmente, a policial encontra-se em liberdade, utilizando tornozeleira eletrônica e afastada das funções na PM, conforme autorizado pela própria sentença enquanto aguarda o julgamento dos recursos.

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